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05/11/2004 - 20h44

Defesa analisa recurso para tirar cantor Belo da prisão

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da Folha Online

O cantor Marcelo Pires Vieira, 30, o Belo, preso na manhã desta sexta-feira em sua casa, no Rio, está "abalado", segundo o advogado Cesar Ferraro. O mandado de prisão havia sido expedido ontem, quando a 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) condenou o pagodeiro, por unanimidade, a oito anos de prisão, em regime fechado, por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Belo foi encaminhado à Polinter (Polícia Interestadual), no centro do Rio, onde ficará em uma cela comum. A carceragem está superlotada.

A defesa do cantor deve apresentar recurso à Justiça na próxima semana. "Primeiro, queremos tranqüilizá-lo. Depois vamos examinar quais são as medidas cabíveis", disse à Folha Online o advogado.

11.jul.2002/FI
O pagodeiro Belo
Esconderijo

O cantor foi encontrado em um esconderijo protegido por uma parede falsa perto de um bar, no salão de jogos da casa, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio.

No cômodo havia um vaso sanitário, uma pia, um colchonete e uma cadeira de praia. Um televisor e um computador também teriam sido encontrados no local.

Condenação

Na quinta-feira, os desembargadores da 8ª Câmara Criminal acolheram o voto do relator, Flávio Magalhães, e reformaram a sentença da juíza Rute Lins Viana, da 34ª Vara Criminal. No dia 30 de dezembro de 2002, a juíza condenou o cantor a seis anos de prisão, com direito de aguardar o julgamento do recurso em liberdade.
Divulgação
Esconderijo onde o pagodeiro Belo foi encontrado, no Rio


Na ocasião, o Ministério Público apresentou recurso e os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do TJ, então, aumentaram a pena do cantor para oito anos e expediram novo mandado de prisão, em dezembro de 2003.

Em janeiro de 2004, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu um habeas corpus em favor do pagodeiro. No entanto, com a sentença desta quinta-feira, um novo mandado de prisão foi expedido.

Suspeitas

As suspeitas envolvendo Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho. Vado foi morto em agosto de 2002, durante confronto com policiais militares na favela.

Na conversa, o homem pede a Belo R$ 11 mil para comprar o que chama de "tecido fino" --que seria, segundo a polícia, uma gíria para cocaína. Belo pedia em troca um "tênis AR", que seria, ainda de acordo com a polícia, um fuzil AR-15.

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