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08/11/2004
-
22h06
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
Uma rebelião deixou 13 adolescentes feridos no Centro Educacional Patativa do Assaré, em Fortaleza. O local tem capacidade para 70 internos, mas tinha 236 no momento do motim, que acabou na manhã desta segunda-feira, depois de 12 horas.
Dez instrutores foram mantidos reféns, sob ameaças de garfos, facas e armas feitas com metais retirados da própria estrutura do prédio. Colchões foram queimados e boa parte da estrutura interna do prédio foi destruída.
A tropa de choque da Polícia Militar invadiu o prédio durante a madrugada e usou bombas de efeito moral para controlar os adolescentes.
Segundo a polícia, 42 internos eram os responsáveis pela rebelião e foram levados para a Delegacia da Criança e da Adolescência. Os demais devem ser mantidos no local.
A Secretaria da Ação Social do governo do Estado é a responsável pela coordenação dos centros de reabilitação para menores infratores no Ceará e justifica a superlotação pela má distribuição feita pelo Judiciário, que determina o local onde os adolescentes têm de cumprir medidas socioeducativas.
O Juizado da Infância e da Adolescência, por sua vez, denuncia a superlotação e critica a falta de políticas públicas voltadas para os jovens.
No início de setembro, o próprio Juizado fez uma inspeção para verificar as condições dos internos. A situação de superlotação é comum a outros centros de internação de menores em Fortaleza. No Cecal (Centro Educacional Cardeal Dom Aloísio Lorscheider), na periferia da cidade, com capacidade para 60 internos, estão pelo menos o dobro, 120 adolescentes. São sete centros de reabilitação de menores na cidade.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre rebeliões envolvendo adolescentes
Rebelião deixa 13 adolescentes feridos em Fortaleza
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da Agência Folha, em Fortaleza
Uma rebelião deixou 13 adolescentes feridos no Centro Educacional Patativa do Assaré, em Fortaleza. O local tem capacidade para 70 internos, mas tinha 236 no momento do motim, que acabou na manhã desta segunda-feira, depois de 12 horas.
Dez instrutores foram mantidos reféns, sob ameaças de garfos, facas e armas feitas com metais retirados da própria estrutura do prédio. Colchões foram queimados e boa parte da estrutura interna do prédio foi destruída.
A tropa de choque da Polícia Militar invadiu o prédio durante a madrugada e usou bombas de efeito moral para controlar os adolescentes.
Segundo a polícia, 42 internos eram os responsáveis pela rebelião e foram levados para a Delegacia da Criança e da Adolescência. Os demais devem ser mantidos no local.
A Secretaria da Ação Social do governo do Estado é a responsável pela coordenação dos centros de reabilitação para menores infratores no Ceará e justifica a superlotação pela má distribuição feita pelo Judiciário, que determina o local onde os adolescentes têm de cumprir medidas socioeducativas.
O Juizado da Infância e da Adolescência, por sua vez, denuncia a superlotação e critica a falta de políticas públicas voltadas para os jovens.
No início de setembro, o próprio Juizado fez uma inspeção para verificar as condições dos internos. A situação de superlotação é comum a outros centros de internação de menores em Fortaleza. No Cecal (Centro Educacional Cardeal Dom Aloísio Lorscheider), na periferia da cidade, com capacidade para 60 internos, estão pelo menos o dobro, 120 adolescentes. São sete centros de reabilitação de menores na cidade.
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