Publicidade
Publicidade
11/11/2004
-
00h51
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
Uma reviravolta marcou nesta quarta-feira o caso dos brasileiros Mizael Cabral, 29, e Daniel Correa, 27, presos em Miami (Estados Unidos) desde o dia 26 de outubro. Pouco depois de um juiz norte-americano autorizar prisão domiciliar para os dois, o serviço de imigração determinou a detenção dos brasileiros por estarem em situação irregular no país.
"Na hora de serem liberados apareceu uma ordem de detenção partindo do departamento de imigração", disse à Folha Online o cônsul-adjunto do Brasil em Miami, Rui Vasconcellos.
Os amigos Cabral e Correa estariam com os vistos vencidos. Eles foram presos quando embarcavam para o Brasil, no mês passado, após falarem aos agentes do aeroporto de Miami que possuíam uma bomba na mala.
O fato --um mal-entendido ou uma brincadeira-- levou a dupla para uma prisão federal. Agora, deverão ficar em um centro de detenção de imigrantes, também em Miami, que, de acordo com Vasconcellos, é "menos rígido" que a prisão federal.
Brasileiros
Segundo o cônsul-adjunto, os brasileiros respondem a dois processos: um diz respeito a crime federal (falsa informação de bomba) e outro à lei de imigração.
Um juiz de imigração deverá analisar o caso dos brasileiros. Eles podem ser deportados.
O cônsul-adjunto disse que os amigos estão abalados, mas, "aparentemente bem dispostos".
OAB
Ao ter conhecimento da decisão sobre a prisão domiciliar, o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Edísio Simões Souto, havia considerado a medida como "um avanço, mas ainda muito pouco".
A mãe de Correa, Hilda Patton, que tem cidadania norte-americana e vive em Miami, havia assumido a responsabilidade de abrigar os dois em sua casa durante o período de prisão domiciliar.
Bagagem
Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o segurança resolveu revistar a bagagem de Cabral após passar no raio X. "Você já encontrou a bomba na mala?", teria dito o rapaz. Segundo o governo norte-americano, Correa completou: "Se abrir a mala, ela explodirá".
Os familiares dos rapazes afirmam que eles trabalham com pranchas de surfe e carregavam uma bomba de sucção.
Em inglês, o termo correto para o aparelho é "pump". No entanto, de acordo com familiares, eles se enganaram e disseram "bomb", o que significa bomba explosiva.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre brasileiros presos nos EUA
Brasileiros presos nos EUA devem permanecer na cadeia
Publicidade
Editora de Cotidiano da Folha Online
Uma reviravolta marcou nesta quarta-feira o caso dos brasileiros Mizael Cabral, 29, e Daniel Correa, 27, presos em Miami (Estados Unidos) desde o dia 26 de outubro. Pouco depois de um juiz norte-americano autorizar prisão domiciliar para os dois, o serviço de imigração determinou a detenção dos brasileiros por estarem em situação irregular no país.
"Na hora de serem liberados apareceu uma ordem de detenção partindo do departamento de imigração", disse à Folha Online o cônsul-adjunto do Brasil em Miami, Rui Vasconcellos.
Os amigos Cabral e Correa estariam com os vistos vencidos. Eles foram presos quando embarcavam para o Brasil, no mês passado, após falarem aos agentes do aeroporto de Miami que possuíam uma bomba na mala.
O fato --um mal-entendido ou uma brincadeira-- levou a dupla para uma prisão federal. Agora, deverão ficar em um centro de detenção de imigrantes, também em Miami, que, de acordo com Vasconcellos, é "menos rígido" que a prisão federal.
Brasileiros
Segundo o cônsul-adjunto, os brasileiros respondem a dois processos: um diz respeito a crime federal (falsa informação de bomba) e outro à lei de imigração.
Um juiz de imigração deverá analisar o caso dos brasileiros. Eles podem ser deportados.
O cônsul-adjunto disse que os amigos estão abalados, mas, "aparentemente bem dispostos".
OAB
Ao ter conhecimento da decisão sobre a prisão domiciliar, o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Edísio Simões Souto, havia considerado a medida como "um avanço, mas ainda muito pouco".
A mãe de Correa, Hilda Patton, que tem cidadania norte-americana e vive em Miami, havia assumido a responsabilidade de abrigar os dois em sua casa durante o período de prisão domiciliar.
Bagagem
Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o segurança resolveu revistar a bagagem de Cabral após passar no raio X. "Você já encontrou a bomba na mala?", teria dito o rapaz. Segundo o governo norte-americano, Correa completou: "Se abrir a mala, ela explodirá".
Os familiares dos rapazes afirmam que eles trabalham com pranchas de surfe e carregavam uma bomba de sucção.
Em inglês, o termo correto para o aparelho é "pump". No entanto, de acordo com familiares, eles se enganaram e disseram "bomb", o que significa bomba explosiva.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice