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15/11/2004
-
18h58
da Folha Online
A Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia informou nesta segunda-feira que o adolescente de 17 anos acusado de ter matado o sertanista Apoena Meireles, 55, no dia 9 de outubro, em Porto Velho, foi condenado a cumprir três anos de medidas sócio-educativas.
O tempo de internação equivale à pena máxima cabível para um menor infrator. Depois de terminado o período, ele não terá antecedentes criminais. O acusado está à disposição da Faser (Fundação de Assistência Social de Rondônia), que é o órgão responsável pela internação de menores.
No dia 12 de outubro, o adolescente foi preso e confessou o crime à polícia, dizendo que desconhecia a vítima e que planejou o roubo depois que os pais se negaram a dar dinheiro a ele.
O sertanista foi morto a tiros quando saía de uma agência bancária. A funcionária da Funai (Fundação Nacional do Índio) Cleonice Mansur, que estava com ele no momento do assalto, reconheceu o adolescente como o autor dos disparos.
No dia 21 de outubro, a Justiça colocou o rapaz em liberdade. A decisão levou em conta o fato de o adolescente não ter sido preso em flagrante, possuir residência fixa e ser réu primário. O Ministério Público recorreu e nova decisão determinou o retorno do adolescente para um centro de internação de menores infratores.
Sertanista
Apoena Meireles era filho do também sertanista Francisco Meireles. Ele nasceu numa aldeia Xavante em Pimentel Barbosa (MT) e seu nome foi uma homenagem a um famoso líder xavante.
Ele ocupou a presidência da Funai durante o período de novembro de 1985 a maio de 1986.
Meireles estava em Porto Velho para comunicar aos índios cintas-largas a decisão do governo federal de fechar o garimpo em suas terras e de buscar uma nova legislação sobre a mineração na região. A área ocupada pelos índios cintas-largas em Rondônia é rica em minerais como cassiterita, ouro e diamante.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o sertanista Apoena Meireles
Adolescente acusado de matar sertanista cumprirá 3 anos de internação
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A Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia informou nesta segunda-feira que o adolescente de 17 anos acusado de ter matado o sertanista Apoena Meireles, 55, no dia 9 de outubro, em Porto Velho, foi condenado a cumprir três anos de medidas sócio-educativas.
O tempo de internação equivale à pena máxima cabível para um menor infrator. Depois de terminado o período, ele não terá antecedentes criminais. O acusado está à disposição da Faser (Fundação de Assistência Social de Rondônia), que é o órgão responsável pela internação de menores.
No dia 12 de outubro, o adolescente foi preso e confessou o crime à polícia, dizendo que desconhecia a vítima e que planejou o roubo depois que os pais se negaram a dar dinheiro a ele.
O sertanista foi morto a tiros quando saía de uma agência bancária. A funcionária da Funai (Fundação Nacional do Índio) Cleonice Mansur, que estava com ele no momento do assalto, reconheceu o adolescente como o autor dos disparos.
No dia 21 de outubro, a Justiça colocou o rapaz em liberdade. A decisão levou em conta o fato de o adolescente não ter sido preso em flagrante, possuir residência fixa e ser réu primário. O Ministério Público recorreu e nova decisão determinou o retorno do adolescente para um centro de internação de menores infratores.
Sertanista
Apoena Meireles era filho do também sertanista Francisco Meireles. Ele nasceu numa aldeia Xavante em Pimentel Barbosa (MT) e seu nome foi uma homenagem a um famoso líder xavante.
Ele ocupou a presidência da Funai durante o período de novembro de 1985 a maio de 1986.
Meireles estava em Porto Velho para comunicar aos índios cintas-largas a decisão do governo federal de fechar o garimpo em suas terras e de buscar uma nova legislação sobre a mineração na região. A área ocupada pelos índios cintas-largas em Rondônia é rica em minerais como cassiterita, ouro e diamante.
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