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17/11/2004
-
18h54
da Folha Online
Um ato público será realizado na próxima sexta-feira para marcar os três meses dos ataques contra moradores de rua no centro da cidade de São Paulo. Sete morreram.
O ato está marcado para começar às 10h, na praça da Sé. Em seguida, segundo o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral de Rua --uma das entidades envolvidas no ato--, os manifestantes deverão entregar, na Secretaria da Segurança, um documento com propostas sobre segurança para os moradores de rua.
"No início, teremos um primeiro momento de oração pelos mortos e reflexão sobre a vida que tiveram. Em seguida, faremos uma caminhada até a Secretaria de Segurança Pública, onde entregaremos um documento com propostas sobre segurança pública e os moradores de rua", disse o padre.
No mesmo dia, de acordo com os organizadores, um grupo deverá entregar para o prefeito eleito, José Serra (PSDB), em local ainda não definido, as propostas que visam melhorar a situação dos moradores de rua da cidade.
Inquérito
O delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) relatou à Justiça o inquérito que apura as mortes de sete moradores de rua ocorridas em agosto no centro de São Paulo. Com isso, nos próximos dias, o Ministério Público deve acusar formalmente três suspeitos --dois deles são policiais militares.
Na última quinta-feira, o juiz Rui Porto Dias, do 1º Tribunal do Júri, decretou a prisão preventiva dos soldados Marcos Martins Garcia e Jayner Aurélio Porfírio, que cumpriam prisão temporária desde o dia 16 de setembro.
O terceiro suspeito é Francisco Luiz dos Santos, que também teve a prisão preventiva solicitada.
Mortes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
Saiba mais sobre os ataques contra moradores de rua em SP
Ato marca três meses das mortes de moradores de rua de SP
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Um ato público será realizado na próxima sexta-feira para marcar os três meses dos ataques contra moradores de rua no centro da cidade de São Paulo. Sete morreram.
O ato está marcado para começar às 10h, na praça da Sé. Em seguida, segundo o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral de Rua --uma das entidades envolvidas no ato--, os manifestantes deverão entregar, na Secretaria da Segurança, um documento com propostas sobre segurança para os moradores de rua.
"No início, teremos um primeiro momento de oração pelos mortos e reflexão sobre a vida que tiveram. Em seguida, faremos uma caminhada até a Secretaria de Segurança Pública, onde entregaremos um documento com propostas sobre segurança pública e os moradores de rua", disse o padre.
No mesmo dia, de acordo com os organizadores, um grupo deverá entregar para o prefeito eleito, José Serra (PSDB), em local ainda não definido, as propostas que visam melhorar a situação dos moradores de rua da cidade.
Inquérito
O delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) relatou à Justiça o inquérito que apura as mortes de sete moradores de rua ocorridas em agosto no centro de São Paulo. Com isso, nos próximos dias, o Ministério Público deve acusar formalmente três suspeitos --dois deles são policiais militares.
Na última quinta-feira, o juiz Rui Porto Dias, do 1º Tribunal do Júri, decretou a prisão preventiva dos soldados Marcos Martins Garcia e Jayner Aurélio Porfírio, que cumpriam prisão temporária desde o dia 16 de setembro.
O terceiro suspeito é Francisco Luiz dos Santos, que também teve a prisão preventiva solicitada.
Mortes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.
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