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18/11/2004
-
09h26
da Folha Online
da Agência Folha, em Paranaguá
O ministro José Fritsch (Secretaria Especial da Pesca) viajou a Paranaguá, no Paraná, para se reunir com pescadores locais. Ele deverá anunciar medidas de socorro aos cerca de 4.000 trabalhadores da região, que estão impedidos de trabalhar por causa do vazamento de óleo no mar com a explosão do navio Vicuña.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) proibiram a pesca e qualquer atividade náutica de lazer até a limpeza da baía, que pode levar mais de dois meses.
O óleo combustível e o metanol que vazaram do navio chileno que explodiu no porto provocam o maior desastre ambiental no mar da região, segundo autoridades do Estado e da Capitania dos Portos.
O relatório da Defesa Civil indicou localização de manchas de óleo na baía a 20 km de distância do navio acidentado. Bombeiros tentam conter o combustível.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o navio guardava 1,5 milhão de litros de óleo combustível para sua locomoção.
Acidente
O Vicuña descarregava em Paranaguá 14,26 milhões de litros de metanol quando explodiu, na noite de segunda-feira. Foram duas explosões entre 19h30 e 20h. As causas permanecem desconhecidas.
O acidente ocorreu quando já tinham sido bombeados para os tanques de solo da empresa Cattalini Terminais Marítimos cerca de 9 milhões de litros de metanol.
Morreram nas explosões o tripulante José Obreque Manzo, 35, e o passageiro José Carlos Sepulveda Adriasola, 51 (que representava o armador). Estão desaparecidos o tripulante Ronald Francisco Pena Rios e o segundo passageiro, Alfredo Omar Vidal (representante de uma empresa classificadora).
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da Agência Folha, em Paranaguá
O ministro José Fritsch (Secretaria Especial da Pesca) viajou a Paranaguá, no Paraná, para se reunir com pescadores locais. Ele deverá anunciar medidas de socorro aos cerca de 4.000 trabalhadores da região, que estão impedidos de trabalhar por causa do vazamento de óleo no mar com a explosão do navio Vicuña.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) proibiram a pesca e qualquer atividade náutica de lazer até a limpeza da baía, que pode levar mais de dois meses.
O óleo combustível e o metanol que vazaram do navio chileno que explodiu no porto provocam o maior desastre ambiental no mar da região, segundo autoridades do Estado e da Capitania dos Portos.
O relatório da Defesa Civil indicou localização de manchas de óleo na baía a 20 km de distância do navio acidentado. Bombeiros tentam conter o combustível.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o navio guardava 1,5 milhão de litros de óleo combustível para sua locomoção.
Acidente
O Vicuña descarregava em Paranaguá 14,26 milhões de litros de metanol quando explodiu, na noite de segunda-feira. Foram duas explosões entre 19h30 e 20h. As causas permanecem desconhecidas.
O acidente ocorreu quando já tinham sido bombeados para os tanques de solo da empresa Cattalini Terminais Marítimos cerca de 9 milhões de litros de metanol.
Morreram nas explosões o tripulante José Obreque Manzo, 35, e o passageiro José Carlos Sepulveda Adriasola, 51 (que representava o armador). Estão desaparecidos o tripulante Ronald Francisco Pena Rios e o segundo passageiro, Alfredo Omar Vidal (representante de uma empresa classificadora).
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