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26/11/2004
-
09h57
da Folha Online
Educadores, representantes de entidades de direitos humanos e políticos realizam nesta sexta-feira, das 10h às 13h, na Câmara Municipal de São Paulo, evento contra a morte dos moradores de rua da cidade.
O ato foi intitulado "Viver e Morrer na Cidade de São Paulo: o Massacre no Centro". A idéia é cobrar das autoridades policiais o esclarecimento dos assassinatos de moradores de rua.
Ao menos 15 moradores foram atacados há cerca de três meses. Sete morreram.
Investigação
O DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) relatou à Justiça o inquérito que apura as mortes. Três pessoas são suspeitas de envolvimento no caso --dois deles são policiais militares.
Os três foram presos provisoriamente. A Justiça, no entanto, revogou a prisão dos suspeitos após o Ministério Público informar que, por falta de provas, não apresentou denúncia (acusação formal) contra eles.
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
Saiba mais sobre os ataques contra moradores de rua em SP
Câmara de SP sedia evento contra morte de moradores de rua
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Educadores, representantes de entidades de direitos humanos e políticos realizam nesta sexta-feira, das 10h às 13h, na Câmara Municipal de São Paulo, evento contra a morte dos moradores de rua da cidade.
O ato foi intitulado "Viver e Morrer na Cidade de São Paulo: o Massacre no Centro". A idéia é cobrar das autoridades policiais o esclarecimento dos assassinatos de moradores de rua.
Ao menos 15 moradores foram atacados há cerca de três meses. Sete morreram.
Investigação
O DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) relatou à Justiça o inquérito que apura as mortes. Três pessoas são suspeitas de envolvimento no caso --dois deles são policiais militares.
Os três foram presos provisoriamente. A Justiça, no entanto, revogou a prisão dos suspeitos após o Ministério Público informar que, por falta de provas, não apresentou denúncia (acusação formal) contra eles.
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.
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