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30/11/2004
-
03h19
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
O juiz Odilon de Oliveira, da 1ª Vara Federal de Ponta Porã (MS), afirmou nesta segunda-feira que brasileiros passaram a controlar o tráfico de cocaína no Paraguai. A droga trazida principalmente da Colômbia é levada, segundo o juiz, àquele país para evitar o sobrevôo de aeronaves de traficantes em território brasileiro.
Essa rota, de acordo com Oliveira, tem sido mais útil aos traficantes após ter entrado em vigor, no mês de outubro, a Lei do Abate que autorizou a FAB (Força Aérea Brasileira) a derrubar aviões cujos pilotos não se identificarem ou se recusarem a atender ordens de pouso.
O Paraguai, então limitado à produção de maconha, conforme Oliveira, virou um "centro de distribuição" de cocaína para Europa, Estados Unidos e Brasil. Em vez de aviões, os traficantes usam caminhões e carros para levar a droga do Paraguai até portos ou cidades brasileiras.
Presos
Desde quarta-feira passada, quatro traficantes brasileiros de cocaína foram presos e outro morto.
No fim de semana, a polícia paraguaia e a Polícia Federal prenderam Sandro Mendonça do Nascimento, apontado como aliado do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.
A prisão ocorreu em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha ao município brasileiro de Ponta Porã. Segundo o juiz federal, os traficantes brasileiros estão concentrados no Estado de Amambai, cuja capital é Pedro Juan Caballero.
Na cidade paraguaia de Capitán Bado estaria agindo o traficante Romilton Queiroz Hosi, 35, condenado a 20 anos e sete meses de prisão, e que fugiu em novembro de 2003 após uma audiência no fórum de Campo Grande. A fuga dele teria custado R$ 1 milhão, segundo o juiz.
A Justiça Federal pediu a extradição de 27 brasileiros que estão presos por tráfico de cocaína e maconha no Paraguai.
Oliveira informou ainda ter alertado o Dea (departamento norte-americano de combate ao narcotráfico) que o Paraguai virou um entreposto do tráfico de cocaína destinada aos Estados Unidos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tráfico internacional de drogas
Leia o que já foi publicado sobre apreensões de cocaína
Leia o que já foi publicado sobre a Lei do Abate
Juiz afirma que brasileiros controlam tráfico de cocaína no Paraguai
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da Agência Folha, em Campo Grande
O juiz Odilon de Oliveira, da 1ª Vara Federal de Ponta Porã (MS), afirmou nesta segunda-feira que brasileiros passaram a controlar o tráfico de cocaína no Paraguai. A droga trazida principalmente da Colômbia é levada, segundo o juiz, àquele país para evitar o sobrevôo de aeronaves de traficantes em território brasileiro.
Essa rota, de acordo com Oliveira, tem sido mais útil aos traficantes após ter entrado em vigor, no mês de outubro, a Lei do Abate que autorizou a FAB (Força Aérea Brasileira) a derrubar aviões cujos pilotos não se identificarem ou se recusarem a atender ordens de pouso.
O Paraguai, então limitado à produção de maconha, conforme Oliveira, virou um "centro de distribuição" de cocaína para Europa, Estados Unidos e Brasil. Em vez de aviões, os traficantes usam caminhões e carros para levar a droga do Paraguai até portos ou cidades brasileiras.
Presos
Desde quarta-feira passada, quatro traficantes brasileiros de cocaína foram presos e outro morto.
No fim de semana, a polícia paraguaia e a Polícia Federal prenderam Sandro Mendonça do Nascimento, apontado como aliado do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.
A prisão ocorreu em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha ao município brasileiro de Ponta Porã. Segundo o juiz federal, os traficantes brasileiros estão concentrados no Estado de Amambai, cuja capital é Pedro Juan Caballero.
Na cidade paraguaia de Capitán Bado estaria agindo o traficante Romilton Queiroz Hosi, 35, condenado a 20 anos e sete meses de prisão, e que fugiu em novembro de 2003 após uma audiência no fórum de Campo Grande. A fuga dele teria custado R$ 1 milhão, segundo o juiz.
A Justiça Federal pediu a extradição de 27 brasileiros que estão presos por tráfico de cocaína e maconha no Paraguai.
Oliveira informou ainda ter alertado o Dea (departamento norte-americano de combate ao narcotráfico) que o Paraguai virou um entreposto do tráfico de cocaína destinada aos Estados Unidos.
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