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18/09/2000 - 19h52

Presos mantém agentes penitenciários como reféns em Cuiabá

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EDUARDO SCOLESE
da Agência Folha, em Cuiabá

Aproximadamente 500 presos da Penitenciária Regional do Carumbé, em Cuiabá (MT), mantinham até o início da noite de hoje cinco agentes penitenciários como reféns.

Por volta das 7h, pelo menos 40 detentos de uma das alas fizeram seis agentes penitenciários (quatro homens e duas mulheres) como reféns e passaram a cortar os fios telefônicos da penitenciária. Os presos também
queimaram colchões nos corredores e no pátio do complexo.

Às 10h30, uma refém _grávida há cinco meses_ foi libertada com ferimentos leves.

Para encerrar o motim, os líderes da rebelião exigiam a revisão das penas e a transferência imediata de sete detentos para outras unidades prisionais do Estado.

Os juízes da Vara de Execuções Penais Francisco Bráulio Vieira e Rui Ramos Ribeiro, a juíza da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande Maria Erotildes de Macedo e o coordenador do sistema penitenciário do Estado, coronel João Bento Martins Filho, estavam no local, no início da noite de ontem, para negociar com os detentos.

A penitenciária, com capacidade para 215 pessoas, abriga hoje 502 detentos.

De acordo com a Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, pelo menos dois terços dos detentos estão aguardando julgamento na penitenciária, pois não há vaga em outros locais.

Na semana passada, o detento José Pereira Lopes foi morto a facadas por companheiros de cela.

Em março, 13 detentos morreram e seis ficaram feridos em rebelião no presídio de Mata Grande, em Rondonópolis (210 km ao sul de Cuiabá). O motim durou cerca de uma hora. Quatro carcereiros foram dominados por 17 presos da ala 2, que estavam armados com estiletes.

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