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18/09/2000
-
20h52
da Agência Folha
Aproximadamente 500 presos da Penitenciária Regional do Carumbé, em Cuiabá (MT), mantiveram hoje cinco agentes penitenciários como reféns durante 12 horas.
A rebelião terminou por volta das 19h. Todos os reféns foram libertados sem ferimentos graves.
O motim começou às 7h, quando pelo menos 40 detentos de uma das alas fizeram seis agentes penitenciários (quatro homens e duas mulheres) como reféns e cortaram os fios telefônicos da penitenciária. Os presos também queimaram colchões nos corredores e no pátio do complexo.
Às 10h30, uma refém _grávida há cinco meses_ foi libertada com ferimentos leves.
Para encerrar a revolta, os líderes da rebelião exigiram a revisão das penas e a transferência imediata de 11 detentos para outras unidades prisionais do Estado.
O coronel da PM João Bento Martins Filho, coordenador do sistema penitenciário da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania, disse que irá encaminhar a transferência de dez detentos para a cadeia pública de Jaciara. Outro detento deverá ser transferido para a cadeia pública de Cuiabá.
Amanhã, segundo o coronel, serão iniciadas as negociações com juízes da Vara de Execuções Penais para a revisão dos processos .
A penitenciária, com capacidade para 215 pessoas, abriga 502 detentos.
De acordo com a secretaria, pelo menos dois terços dos detentos estão aguardando julgamento na penitenciária porque não há vaga em outros locais.
Na semana passada, o detento José Pereira Lopes foi morto a facadas por companheiros de cela.
Em março, 13 detentos morreram e seis ficaram feridos em rebelião no presídio de Mata Grande, em Rondonópolis (MT).
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Termina rebelião em Cuiabá após 12 horas
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Aproximadamente 500 presos da Penitenciária Regional do Carumbé, em Cuiabá (MT), mantiveram hoje cinco agentes penitenciários como reféns durante 12 horas.
A rebelião terminou por volta das 19h. Todos os reféns foram libertados sem ferimentos graves.
O motim começou às 7h, quando pelo menos 40 detentos de uma das alas fizeram seis agentes penitenciários (quatro homens e duas mulheres) como reféns e cortaram os fios telefônicos da penitenciária. Os presos também queimaram colchões nos corredores e no pátio do complexo.
Às 10h30, uma refém _grávida há cinco meses_ foi libertada com ferimentos leves.
Para encerrar a revolta, os líderes da rebelião exigiram a revisão das penas e a transferência imediata de 11 detentos para outras unidades prisionais do Estado.
O coronel da PM João Bento Martins Filho, coordenador do sistema penitenciário da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania, disse que irá encaminhar a transferência de dez detentos para a cadeia pública de Jaciara. Outro detento deverá ser transferido para a cadeia pública de Cuiabá.
Amanhã, segundo o coronel, serão iniciadas as negociações com juízes da Vara de Execuções Penais para a revisão dos processos .
A penitenciária, com capacidade para 215 pessoas, abriga 502 detentos.
De acordo com a secretaria, pelo menos dois terços dos detentos estão aguardando julgamento na penitenciária porque não há vaga em outros locais.
Na semana passada, o detento José Pereira Lopes foi morto a facadas por companheiros de cela.
Em março, 13 detentos morreram e seis ficaram feridos em rebelião no presídio de Mata Grande, em Rondonópolis (MT).
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