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09/12/2004
-
20h02
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Os motoristas que utilizam as rodovias federais que passarão pelo processo de concessão de exploração só devem começar a pagar pedágio em 2006. As rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt estão entre os trechos que terão o edital de licitação publicados em março do ano que vem.
Após a publicação, as empresas interessadas em participar terão ao menos 30 dias para entregar os documentos de habilitação. Passada essa data --ainda não definida-- haverá mais um mês até a abertura. Com isso, a empresa vencedora do leilão de cada trecho --que será realizado na Bovespa-- só será conhecida entre maio ou junho.
Mesmo após a assinatura do contrato, a empresa só começará a cobrar o pedágio após os chamados "trabalhos iniciais", que são obras como tapamento de buracos, sinalização e construção das praças de pedágios --avaliadas em R$ 10 a R$ 12 milhões cada uma.
Esses novos trechos serão regidos por um novo modelo de contrato, em que está previsto o reajuste do pedágio pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) --índice da inflação oficial do governo. O reajuste nos contratos atuais é feito por uma série de índices dos insumos usados na recuperação e manutenção das rodovias, como cimento, asfalto, aço.
Pedágios
Segundo Fábio Duarte, diretor do Departamento de Outorgas do Ministério dos Transportes, a mudança foi feita porque o IPCA é um índice mais familiar à população e o governo irá buscar "menor tarifa possível pelo melhor serviço". Para ele, o mais importante é que esse processo irá garantir um trânsito seguro para os motoristas.
O diretor não descarta que os antigos contratos passem a ser atualizados pelo IPCA. No entanto, diz que isso não será feito de forma unilateral. "Isso envolve equilíbrio econômico-financeiro e requer a concordância das partes."
Para ele, o preço dos pedágios nesses novos trecho será perto do que é cobrado hoje nas rodovias federais. "Eu tenho a impressão que os valores são acessíveis", disse.
Na NovaDutra, os valores variam entre R$ 2,80 e R$ 6,40 para veículos de passeio. O diretor acredita que esse processo de licitação será bastante concorrido, com ao menos dez empresas habilitadas para a fase final. Ele prevê isso levando em conta que esse os oito trechos estão nas regiões de maior movimento, e que há interesse da iniciativa privada assumir todos os custos nessas áreas.
A licitação desses trechos foi paralisada em 2002, quando foram constatadas irregularidades nos editais. O Ministério decidiu refazer o processo.
Trechos
Veja abaixo os trechos que serão licitados:
BR-116/PR/SC (Curitiba - Div. SC/RS) - 406,5 quilômetros;
BR-376/PR - BR-101/SC (Curitiba - Florianópolis) - 367,6 quilômetros;
BR-116/SP/PR (São Paulo - Curitiba) - 401,7 quilômetros - Régis Bittencourt;
BR-381/MG/SP (Belo Horizonte - São Paulo) - 561,5 quilômetros - Fernão Dias.
BR-393/RJ (Div.MG/RJ - entroncamento com a via Dutra) - 200,5 quilômetros;
BR-101/RJ (Niterói/Espírito Santo) - 320,8 quilômetros;
BR-153/SP (Div.MG/SP - Div. SP/PR) - 321,7 quilômetros;
BR-101/ES (Div.BA/ES - Div. ES/RJ) - 458,40 quilômetros.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pedágios
Pedágios nas rodovias Fernão Dias e Régis devem começar em 2006
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da Folha Online, em Brasília
Os motoristas que utilizam as rodovias federais que passarão pelo processo de concessão de exploração só devem começar a pagar pedágio em 2006. As rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt estão entre os trechos que terão o edital de licitação publicados em março do ano que vem.
Após a publicação, as empresas interessadas em participar terão ao menos 30 dias para entregar os documentos de habilitação. Passada essa data --ainda não definida-- haverá mais um mês até a abertura. Com isso, a empresa vencedora do leilão de cada trecho --que será realizado na Bovespa-- só será conhecida entre maio ou junho.
Mesmo após a assinatura do contrato, a empresa só começará a cobrar o pedágio após os chamados "trabalhos iniciais", que são obras como tapamento de buracos, sinalização e construção das praças de pedágios --avaliadas em R$ 10 a R$ 12 milhões cada uma.
Esses novos trechos serão regidos por um novo modelo de contrato, em que está previsto o reajuste do pedágio pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) --índice da inflação oficial do governo. O reajuste nos contratos atuais é feito por uma série de índices dos insumos usados na recuperação e manutenção das rodovias, como cimento, asfalto, aço.
Pedágios
Segundo Fábio Duarte, diretor do Departamento de Outorgas do Ministério dos Transportes, a mudança foi feita porque o IPCA é um índice mais familiar à população e o governo irá buscar "menor tarifa possível pelo melhor serviço". Para ele, o mais importante é que esse processo irá garantir um trânsito seguro para os motoristas.
O diretor não descarta que os antigos contratos passem a ser atualizados pelo IPCA. No entanto, diz que isso não será feito de forma unilateral. "Isso envolve equilíbrio econômico-financeiro e requer a concordância das partes."
Para ele, o preço dos pedágios nesses novos trecho será perto do que é cobrado hoje nas rodovias federais. "Eu tenho a impressão que os valores são acessíveis", disse.
Na NovaDutra, os valores variam entre R$ 2,80 e R$ 6,40 para veículos de passeio. O diretor acredita que esse processo de licitação será bastante concorrido, com ao menos dez empresas habilitadas para a fase final. Ele prevê isso levando em conta que esse os oito trechos estão nas regiões de maior movimento, e que há interesse da iniciativa privada assumir todos os custos nessas áreas.
A licitação desses trechos foi paralisada em 2002, quando foram constatadas irregularidades nos editais. O Ministério decidiu refazer o processo.
Trechos
Veja abaixo os trechos que serão licitados:
BR-116/PR/SC (Curitiba - Div. SC/RS) - 406,5 quilômetros;
BR-376/PR - BR-101/SC (Curitiba - Florianópolis) - 367,6 quilômetros;
BR-116/SP/PR (São Paulo - Curitiba) - 401,7 quilômetros - Régis Bittencourt;
BR-381/MG/SP (Belo Horizonte - São Paulo) - 561,5 quilômetros - Fernão Dias.
BR-393/RJ (Div.MG/RJ - entroncamento com a via Dutra) - 200,5 quilômetros;
BR-101/RJ (Niterói/Espírito Santo) - 320,8 quilômetros;
BR-153/SP (Div.MG/SP - Div. SP/PR) - 321,7 quilômetros;
BR-101/ES (Div.BA/ES - Div. ES/RJ) - 458,40 quilômetros.
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