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16/12/2004
-
23h36
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
A Justiça Federal do Rio condenou nesta quinta-feira Paulo Roberto Cuzzuol --ex-advogado do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar-- pelos crimes de associação para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e evasão ilegal de divisas para o exterior.
Cuzzuol foi preso no dia 16 de janeiro na via Dutra. Na ocasião, estava acompanhado da mulher, Cecília Hering Rodrigues, que também foi condenada, e portavam US$ 320 mil.
Ele é apontado como a ligação entre Beira-Mar e criminosos responsáveis por "lavar" o dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Cuzzuol foi condenado a oito anos, três meses e dez dias de prisão em regime fechado.
Cecília foi condenada por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, mas teve a pena de três anos e seis meses de reclusão, substituída por prestação de serviços à comunidade e pena pecuniária de R$ 20 mil.
A sentença foi determinada pelo juiz Cassio Murilo Monteiro Granzinoli, da 5ª Vara Federal Criminal, especializada no julgamento dos crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro.
Prisão
Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, o dinheiro apreendido com Cuzzuol e a mulher, na ocasião da prisão, era produto do tráfico de drogas e seria entregue, a pedido de Fernandinho Beira-Mar, a um outro traficante, no Paraguai.
Para a acusação, ficaram comprovadas a "materialidade e a autoria do delito" em relação aos réus. O Ministério Público Federal defendeu, ainda, se tratar de associação para a prática de tráfico internacional de drogas, uma vez envolvidos o Brasil e o Paraguai, e que o dinheiro supriria os gastos da quadrilha, o que evidencia os crimes de lavagem de dinheiro e tentativa de evasão de divisas.
De acordo com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a condenação de Cuzzuol ocorreu "menos de 30 dias" após ser expulso dos quadros da seccional da Ordem no Rio.
Em fevereiro, ele havia sido suspenso. "A decisão da OAB em afastá-lo definitivamente dos quadros da entidade foi unânime", diz nota da OAB.
Criminosos
Além de Beira-Mar, Cuzzuol defendeu outros traficantes vinculados à facção criminosa CV (Comando Vermelho), entre eles Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, ambos presos.
Cuzzuol já havia sido condenado a quatro anos de prisão por associação com o tráfico, mas, no começo de 2003, conseguiu um habeas corpus e foi solto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Paulo Roberto Cuzzuol
Leia o que já foi publicado sobre Fernandinho Beira-Mar
Justiça condena ex-advogado do traficante Fernandinho Beira-Mar
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Editora de Cotidiano da Folha Online
A Justiça Federal do Rio condenou nesta quinta-feira Paulo Roberto Cuzzuol --ex-advogado do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar-- pelos crimes de associação para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e evasão ilegal de divisas para o exterior.
Cuzzuol foi preso no dia 16 de janeiro na via Dutra. Na ocasião, estava acompanhado da mulher, Cecília Hering Rodrigues, que também foi condenada, e portavam US$ 320 mil.
Ele é apontado como a ligação entre Beira-Mar e criminosos responsáveis por "lavar" o dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Cuzzuol foi condenado a oito anos, três meses e dez dias de prisão em regime fechado.
Cecília foi condenada por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, mas teve a pena de três anos e seis meses de reclusão, substituída por prestação de serviços à comunidade e pena pecuniária de R$ 20 mil.
A sentença foi determinada pelo juiz Cassio Murilo Monteiro Granzinoli, da 5ª Vara Federal Criminal, especializada no julgamento dos crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro.
Prisão
Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, o dinheiro apreendido com Cuzzuol e a mulher, na ocasião da prisão, era produto do tráfico de drogas e seria entregue, a pedido de Fernandinho Beira-Mar, a um outro traficante, no Paraguai.
Para a acusação, ficaram comprovadas a "materialidade e a autoria do delito" em relação aos réus. O Ministério Público Federal defendeu, ainda, se tratar de associação para a prática de tráfico internacional de drogas, uma vez envolvidos o Brasil e o Paraguai, e que o dinheiro supriria os gastos da quadrilha, o que evidencia os crimes de lavagem de dinheiro e tentativa de evasão de divisas.
De acordo com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a condenação de Cuzzuol ocorreu "menos de 30 dias" após ser expulso dos quadros da seccional da Ordem no Rio.
Em fevereiro, ele havia sido suspenso. "A decisão da OAB em afastá-lo definitivamente dos quadros da entidade foi unânime", diz nota da OAB.
Criminosos
Além de Beira-Mar, Cuzzuol defendeu outros traficantes vinculados à facção criminosa CV (Comando Vermelho), entre eles Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, ambos presos.
Cuzzuol já havia sido condenado a quatro anos de prisão por associação com o tráfico, mas, no começo de 2003, conseguiu um habeas corpus e foi solto.
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