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18/12/2004 - 15h27

Dos dez mortos em acidente no Rio, oito eram evangélicos

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da Folha Online

Dez pessoas morreram no acidente ocorrido por volta da 1h30 deste sábado, no km 159 da rodovia BR-101, que liga o Rio de Janeiro a Campos, na altura do município de Macaé (a 190 km do Rio). Outras 37 pessoas ficaram gravemente feridas no acidente --que envolveu três ônibus e três caminhões.

Entre os mortos estavam oito passageiros, o motorista de um ônibus de turismo e o motorista de um dos caminhões.

A maioria das vítimas estava no ônibus de turismo que saiu ontem à noite de Barra Mansa (a 110 km do Rio) e seguia para um culto evangélico em Guarapari (ES). Eles pertenciam à Igreja Maranata.

Segundo o Corpo de Bombeiros, sete pessoas morreram no local do acidente. Outras duas morreram a caminho do hospital. Uma terceira chegou a dar entrada no hospital, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

A Polícia Rodoviária ainda não sabe a causa do acidente. Cogita-se que o motorista de uma carreta que carregava um conteiner com pedras tenha dormido e perdido o controle do veículo.

A carreta acabou colidindo com outro caminhão e o conteiner caiu na pista. O ônibus de turismo se chocou com o conteiner e foi atingido por um outro caminhão.

Outros dois ônibus da viação Itapemirim colidiram após frearem bruscamente, na tentativa de desviar do acidente. Nenhum dos passageiros destes veículos --que seguiam para o municípios de Castelo e Afonso Cláudio, no Espírito Santo-- se feriu, e eles seguiram viagem.

As pistas da BR 101 --que chegaram a ser interditadas-- já foram liberadas. O tráfego flui normalmente na rodovia.

Mortos

A Polícia Rodoviária possui o nome de oito dos dez mortos do acidente rodoviário. São eles: Osvaldino Coelho Gomes (motorista de caminhão, Carlos Henrique Figueira (motorista do ônibus), Márcia Louzada Mota Batista, Humberto Sachi Souza Filho, José Renato Lima Silva, Wagner Fernando Ribeiro Campos, Jairo Neves Pires.

Há mais dois mortos que não foram identificados. Segundo a Polícia Rodoviária, não havia documentos de identificação com as vítimas.

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