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23/12/2004 - 20h52

Vítimas reconhecem acusada de dopar mulheres para roubá-las em SP

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da Folha Online

Foi com a ajuda de uma vítima que a polícia conseguiu prender Maria José de Santana, 52, nesta quinta-feira, no terminal rodoviário da Barra Funda (zona oeste de São Paulo).

Acredita-se que ela oferecia suco de laranja misturado a um medicamento para dopar mulheres e roubar seus pertences, em terminais rodoviários da capital. A mistura tinha efeito sonífero e fazia com que as vítimas perdessem os sentidos momentaneamente e ficassem impedidas de reagir à ação.

A Secretaria da Segurança Pública informou que, desde o dia 14 de novembro, oito pessoas foram vítimas do golpe. Entretanto, ao todo, 11 mulheres foram levadas ao PS Santana com os sintomas de sonolência.

Ainda nesta quinta-feira, a professora Verônica de Almeida Campelo, 38, a recepcionista Maria Marli Rodrigues, 37, a filha dela, de 9 anos, e uma testemunha das ações reconheceram Santana como autora dos crimes.

Prisão

A prisão da acusada ocorreu depois que a auxiliar de necropsia da Polícia Civil de Mato Grosso, Lurdes Rodrigues Braga da Silva, a identificou como sendo a mulher que furtara sua bolsa e a denunciou na Delegacia de Polícia do Metrô, onde o caso havia sido registrado.

No último dia 20, pouco depois de chegar de Pernambuco, Silva teria pedido para Santana tomar conta de sua bolsa enquanto ela telefonava. Entretanto, quando retornou, viu que a mulher e seus pertences haviam desaparecido.

Na ocasião da prisão, Silva reconheceu a acusada entre as pessoas que estavam na área reservada aos usuários, também no terminal da Barra Funda (zona oeste e São Paulo), quando se preparava para embarcar.

Ainda segundo a polícia, na casa de Santana fora encontrados objetos pertencentes à algumas das vítimas. A filha menor da acusada, de 14 anos, costumava acompanhá-la, mas nunca teria participado efetivamente dos crimes.

Investigação

A polícia afirma que localizou outras possíveis vítimas de Santana nos municípios de Campinas, Varginha e Embu, que ficam no interior de São Paulo, e que tenta entrar em contato com outras, que vivem em diferentes Estados do país.

Todas devem ser intimadas para reconhecer a acusada --que foi indiciada pelos crimes de furto e roubo-- e prestar depoimentos sobre o caso.

Vítimas

A professora Verônica de Almeida Campelo foi uma das vítimas que reconheceu Santana, nesta quinta-feira, e conta que sentiu-se sonolenta logo após beber o suco que ela lhe ofereceu.

A abordagem aconteceu quando a professora preparava-se para embarcar com destino à Pernambuco, no terminal rodoviário do Tietê (zona norte de São Paulo).

Em depoimento, Verônica afirmou ter sido carregada pela própria acusada, que depois a entregou a um rapaz, e roubou suas sacolas. Sua bolsa, celular, cartões e R$ 100 em dinheiro foram roubados.

Com o Agora

Especial
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