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07/01/2005 - 09h12

STF nega liberdade a acusado de castrar jovens em Altamira

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da Folha Online

A ministra Ellen Gracie, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido de extensão de liminar em habeas corpus para o ex-policial militar Carlos Alberto dos Santos Lima, acusado de envolvimento no caso de seqüestro, emasculação e assassinato de menores em Altamira (PA), entre 1989 e 1992.

O ex-PM pedia a extensão do benefício deferido ao comerciante Amailton Madeira Gomes, que teve o direito de permanecer em liberdade até o julgamento da apelação criminal pelo TJ (Tribunal de Justiça) do Pará.

O ex-policial foi condenado a 32 anos de reclusão por homicídio qualificado e duas tentativas de homicídio.

Crime

Os crimes, supostamente praticados em rituais de magia negra, ocorreram entre 1989 e 1993 e incluem a castração de nove meninos e o assassinato de seis deles.

Foram condenadas por envolvimento nos crimes: Anísio Ferreira de Sousa (77 anos de prisão), Amailton Madeira Gomes (57 anos de prisão) e Césio Brandão (56 anos de prisão), além do ex-PM.

Valentina de Andrade, apontada como líder da seita supostamente responsável pelos crimes, foi absolvida.

A Justiça concedeu habeas corpus para todos os acusados, exceto o ex-PM. Na sua decisão, a ministra disse que "os fundamentos da impetração são distintos dos apresentados no habeas corpus impetrado pelo co-réu Amailton Gomes".

Segundo ela, a defesa do ex-PM não demonstra identidade com o habeas corpus do qual pretendia obter a extensão de liminar.

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