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08/01/2005
-
18h21
da Folha Online
A Justiça decretou a prisão preventiva do caseiro Bernardino do Espírito Santo Filho e de sua namorada, a empregada doméstica Adriana de Jesus Santos, acusados de matar a universitária Maria Cláudia Siqueira Del'Isola, 19, em dezembro do ano passado em Brasília.
Com a decisão, os casal deverá permanecer preso até o fim do julgamento. Os dois serão levados a júri popular, após decisão, na última quinta-feira, do juiz Romero Brasil de Andrade, da 2ª Vara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal.
O casal foi indiciado pela polícia por latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver, estupro e atentado violento ao pudor. Assim, eles seriam julgados pelo TJ.
No entanto, no entendimento do juiz Andrade, o casal deve responder não por latrocínio, mas sim por homicídio doloso (com intenção) e furto ou furto e roubo.
Os crimes dolosos contra a vida são de competência do Tribunal do Júri, e não de um juiz de uma Vara Criminal.
Crime
O crime ocorreu em 9 de dezembro, na casa da vítima, no Lago Sul, em Brasília. Maria Cláudia foi violentada e morta. O corpo foi enterrado sob uma escada.
Inicialmente, a família acreditou que a estudante estivesse desaparecida. O corpo foi encontrado em 12 de dezembro, pela polícia. No mesmo dia, a empregada doméstica foi presa. Ela confessou o crime e delatou o caseiro, que fugiu para a Bahia e foi detido dias depois, em um bar.
Em depoimento à polícia, o casal disse que o crime foi motivado pelo dinheiro e porque a empregada sentia raiva e ciúmes da estudante. O caseiro dizia que sentia vontade de manter relações sexuais com Maria Cláudia.
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Entenda o caso da universitária assassinada em Brasília
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o crime
Justiça decreta prisão preventiva de acusados de matar estudante
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A Justiça decretou a prisão preventiva do caseiro Bernardino do Espírito Santo Filho e de sua namorada, a empregada doméstica Adriana de Jesus Santos, acusados de matar a universitária Maria Cláudia Siqueira Del'Isola, 19, em dezembro do ano passado em Brasília.
Com a decisão, os casal deverá permanecer preso até o fim do julgamento. Os dois serão levados a júri popular, após decisão, na última quinta-feira, do juiz Romero Brasil de Andrade, da 2ª Vara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal.
O casal foi indiciado pela polícia por latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver, estupro e atentado violento ao pudor. Assim, eles seriam julgados pelo TJ.
No entanto, no entendimento do juiz Andrade, o casal deve responder não por latrocínio, mas sim por homicídio doloso (com intenção) e furto ou furto e roubo.
Os crimes dolosos contra a vida são de competência do Tribunal do Júri, e não de um juiz de uma Vara Criminal.
Crime
O crime ocorreu em 9 de dezembro, na casa da vítima, no Lago Sul, em Brasília. Maria Cláudia foi violentada e morta. O corpo foi enterrado sob uma escada.
Inicialmente, a família acreditou que a estudante estivesse desaparecida. O corpo foi encontrado em 12 de dezembro, pela polícia. No mesmo dia, a empregada doméstica foi presa. Ela confessou o crime e delatou o caseiro, que fugiu para a Bahia e foi detido dias depois, em um bar.
Em depoimento à polícia, o casal disse que o crime foi motivado pelo dinheiro e porque a empregada sentia raiva e ciúmes da estudante. O caseiro dizia que sentia vontade de manter relações sexuais com Maria Cláudia.
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