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13/01/2005 - 11h04

Corpos de vítimas de deslizamentos em São Bernardo estão no IML

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da Folha Online

Permanecem no IML (Instituto Médico Legal) de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, os corpos das oito crianças e da mulher de 25 anos que morreram em deslizamentos de terra provocados pela forte chuva que atingiu a cidade na última terça-feira.

A prefeitura informou que se responsabilizará por todo o serviço funerário das vítimas, além de prestar assistência social aos familiares. Ainda não há informações sobre o local do enterro.

Jorge Araújo/Folha Imagem
Bombeiros resgatam vítimas de deslizamento de terra
Bombeiros resgatam vítimas de deslizamento de terra
No Jardim Silvina, morreram Maria Cláudia Estrela de Oliveira, 25, e seus três filhos Damiana Daiane Estrela Oliveira, 6, Wildenberg de Oliveira Sarmento, 2, e Wigna Oliveira Sarmento, de 1 ano.

O pai das crianças, José Braga, 25, sobreviveu e foi socorrido por vizinhos, que afirmaram ter encontrado o rapaz sob a terra e com a cabeça dentro do forno.

As outras quatro crianças mortas no deslizamento do Jardim Silvina também pertenciam à mesma família. São elas: Raí de Souza Oliveira, 10, Josiane de Souza Oliveira, 6, Jair de Souza Oliveira, 8, e Rosiane de Souza Oliveira, 12.

A mãe, Maurícia de Souza Oliveira, 27, sobreviveu porque abriu a porta do barraco para ver o que estava acontecendo e foi atirada longe pela enxurrada de lama e entulho.

Na Vila Esperança, Juliano César de Oliveira, 7, também morreu após deslizamento.

Outras vítimas

A prefeitura, que passou a concentrar os dados que envolvem os deslizamentos, não confirmou a informação de que um homem, vítima de deslizamento ocorrido na quarta-feira, teria morrido na madrugada desta quinta. Ele teria sido resgatado por moradores.

O hospital central da cidade recebeu seis feridos dos deslizamentos. Três receberam alta e outros três foram encaminhados para outros hospitais.

Os barracos atingidos estavam em área de risco. Um estudo realizado pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) mapeou, no total, 17 áreas de risco do município, o que corresponde à moradia de cerca de 5.000 pessoas.

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