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18/01/2005
-
18h32
da Folha Online
Uma manifestação será realizada a partir das 12h desta quarta-feira na praça da Sé para marcar os cinco meses dos ataques contra moradores de rua no centro da cidade de São Paulo. Sete morreram.
"Estamos descontentes com o rumo que essa história vem tomando e queremos saber quando será retomado um tratamento decente para esse massacre que está caindo no esquecimento das autoridades competentes. E queremos soluções", diz o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral de Rua.
Depois do ato, haverá uma caminhada das até a sede do Ministério Público de São Paulo, também no centro, onde os manifestantes serão recebidos pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho.
Inquérito
O inquérito que apura as mortes foi relatado à Justiça pelo delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no início de novembro do ano passado.
No mesmo mês, o Ministério Público alegou que, por falta de provas, não pôde apresentar denúncia (acusação formal) contra os suspeitos --dois deles policiais militares.
Mortes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
Saiba mais sobre os ataques contra moradores de rua em SP
Manifestação marca cinco meses das mortes de moradores de rua de SP
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Uma manifestação será realizada a partir das 12h desta quarta-feira na praça da Sé para marcar os cinco meses dos ataques contra moradores de rua no centro da cidade de São Paulo. Sete morreram.
"Estamos descontentes com o rumo que essa história vem tomando e queremos saber quando será retomado um tratamento decente para esse massacre que está caindo no esquecimento das autoridades competentes. E queremos soluções", diz o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral de Rua.
Depois do ato, haverá uma caminhada das até a sede do Ministério Público de São Paulo, também no centro, onde os manifestantes serão recebidos pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho.
Inquérito
O inquérito que apura as mortes foi relatado à Justiça pelo delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no início de novembro do ano passado.
No mesmo mês, o Ministério Público alegou que, por falta de provas, não pôde apresentar denúncia (acusação formal) contra os suspeitos --dois deles policiais militares.
Mortes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.
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