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19/01/2005
-
13h50
da Folha Online
Integrantes da Pastoral de Rua estão reunidos na praça da Sé, região central de São Paulo, no início da tarde desta quarta-feira, para protestar contra a demora da Justiça em punir os responsáveis pelas agressões a moradores de rua.
Segundo a Polícia Militar, cerca de cem pessoas participam do protesto, que marca os cinco meses do início dos ataques no centro da cidade. Sete moradores de rua morreram devido às agressões.
"Estamos descontentes com o rumo que essa história vem tomando e queremos saber quando será retomado um tratamento decente para esse massacre que está caindo no esquecimento das autoridades competentes. E queremos soluções", afirmou o padre Júlio Lancellotti, que coordena a manifestação.
Passeata
Depois do ato, os manifestantes devem fazer uma passeata até a sede do Ministério Público de São Paulo, também no centro de São Paulo, onde serão recebidos pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho.
Os manifestantes devem pedir a Pinho que o Gaeco --órgão responsável por solucionar causas do crime organizado -- acompanhe o processo dos crimes contra os moradores de rua. Em seguida, deve acontecer um ato religioso.
Inquérito
O inquérito que apura as mortes foi relatado à Justiça pelo delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no início de novembro do ano passado.
No mesmo mês, o Ministério Público alegou que, por falta de provas, não pôde apresentar denúncia (acusação formal) contra os suspeitos --dois deles policiais militares.
Mortes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
Saiba mais sobre os ataques contra moradores de rua em SP
Manifestantes protestam contra agressões a moradores de rua em SP
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Integrantes da Pastoral de Rua estão reunidos na praça da Sé, região central de São Paulo, no início da tarde desta quarta-feira, para protestar contra a demora da Justiça em punir os responsáveis pelas agressões a moradores de rua.
Segundo a Polícia Militar, cerca de cem pessoas participam do protesto, que marca os cinco meses do início dos ataques no centro da cidade. Sete moradores de rua morreram devido às agressões.
"Estamos descontentes com o rumo que essa história vem tomando e queremos saber quando será retomado um tratamento decente para esse massacre que está caindo no esquecimento das autoridades competentes. E queremos soluções", afirmou o padre Júlio Lancellotti, que coordena a manifestação.
Passeata
Depois do ato, os manifestantes devem fazer uma passeata até a sede do Ministério Público de São Paulo, também no centro de São Paulo, onde serão recebidos pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho.
Os manifestantes devem pedir a Pinho que o Gaeco --órgão responsável por solucionar causas do crime organizado -- acompanhe o processo dos crimes contra os moradores de rua. Em seguida, deve acontecer um ato religioso.
Inquérito
O inquérito que apura as mortes foi relatado à Justiça pelo delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no início de novembro do ano passado.
No mesmo mês, o Ministério Público alegou que, por falta de provas, não pôde apresentar denúncia (acusação formal) contra os suspeitos --dois deles policiais militares.
Mortes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.
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