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19/01/2005 - 18h16

Promotores do Gaeco passam a apurar mortes de moradores de rua

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da Folha Online

Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo, também vão investigar as mortes de sete moradores de rua ocorridas em agosto do ano passado na região central da cidade.

Eles foram designados nesta quarta-feira pelo procurador-geral da Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho, que recebeu uma comissão coordenada pela Pastoral da Rua. Além do Gaeco, o promotor Carlos Talarico acompanha o caso.

Para o padre Júlio Lancellotti, a participação do Gaeco poderá agilizar o andamento do processo. "Esse crime tem muitos indícios de crime organizado", disse à Folha Online.

Antes de seguirem para a sede do Ministério Público Estadual, integrantes da Pastoral se reuniram na praça da Sé, região central da cidade, em um ato para lembrar os cinco meses das mortes.

Inquérito

O inquérito que apura as mortes foi relatado à Justiça pelo delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no início de novembro do ano passado.

No mesmo mês, o Ministério Público alegou que, por falta de provas, não pôde apresentar denúncia (acusação formal) contra os suspeitos --dois deles policiais militares.

"Estamos descontentes com o rumo que essa história vem tomando e queremos saber quando será retomado um tratamento decente para esse massacre que está caindo no esquecimento das autoridades competentes. E queremos soluções", afirmou o padre.

Mortes

As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.

Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.

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