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21/01/2005
-
09h20
da Folha Online
Policiais da DAS (Delegacia Anti-Seqüestro) realizam nesta sexta-feira a reconstituição do suposto assassinato do jornalista Ivandel Godinho Júnior, seqüestrado em 22 de outubro de 2003.
Dois rapazes e um adolescente estão detidos desde o início do mês, acusados de envolvimento no caso. Segundo a Secretaria da Segurança, a reconstituição ocorre em Capão Redondo, zona sul, onde os acusados disseram ter queimado o corpo do jornalista.
A polícia não tem provas materiais do suposto homicídio. Há apenas a confissão do trio.
Fragmentos de ossos localizados em um terreno na zona sul foram analisados. No entanto, laudo do IML (Instituto Médico Legal) concluiu que eles não são do jornalista, e sim de animais.
O delegado Wagner Giudice, diretor da DAS, disse que os presos foram ouvidos separadamente, mais de uma vez, e apresentaram a mesma versão para o caso.
Crime
Os presos disseram à polícia que o jornalista foi agredido no início do seqüestro ao tentar fugir. O ferimento, que não teria sido cuidado, levou Godinho Júnior à morte, 72 horas após o seqüestro, afirmaram os suspeitos.
Eles disseram que jogaram cal em cima do corpo de Godinho Júnior e atearam fogo. Apontaram à polícia o local onde os ossos teriam sido deixados. A polícia não descarta a hipótese de o tempo ter apagado os vestígios.
Seqüestro
Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado. No entanto, não teve mais notícias dele.
Os rapazes presos disseram, de acordo com a Polícia Civil, que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate. Afirmaram, porém, que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
Família
A família do jornalista disse acreditar que ele esteja vivo, possivelmente internado em algum hospital, com problemas de memória.
De acordo com parentes, relatos de pessoas que teriam visto o jornalista "perambulando" mantêm as esperanças da família.
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Polícia faz reconstituição de suposto assassinato de jornalista
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Policiais da DAS (Delegacia Anti-Seqüestro) realizam nesta sexta-feira a reconstituição do suposto assassinato do jornalista Ivandel Godinho Júnior, seqüestrado em 22 de outubro de 2003.
Dois rapazes e um adolescente estão detidos desde o início do mês, acusados de envolvimento no caso. Segundo a Secretaria da Segurança, a reconstituição ocorre em Capão Redondo, zona sul, onde os acusados disseram ter queimado o corpo do jornalista.
Reprodução |
Ivandel Godinho |
Fragmentos de ossos localizados em um terreno na zona sul foram analisados. No entanto, laudo do IML (Instituto Médico Legal) concluiu que eles não são do jornalista, e sim de animais.
O delegado Wagner Giudice, diretor da DAS, disse que os presos foram ouvidos separadamente, mais de uma vez, e apresentaram a mesma versão para o caso.
Crime
Os presos disseram à polícia que o jornalista foi agredido no início do seqüestro ao tentar fugir. O ferimento, que não teria sido cuidado, levou Godinho Júnior à morte, 72 horas após o seqüestro, afirmaram os suspeitos.
Eles disseram que jogaram cal em cima do corpo de Godinho Júnior e atearam fogo. Apontaram à polícia o local onde os ossos teriam sido deixados. A polícia não descarta a hipótese de o tempo ter apagado os vestígios.
Seqüestro
Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado. No entanto, não teve mais notícias dele.
Os rapazes presos disseram, de acordo com a Polícia Civil, que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate. Afirmaram, porém, que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
Família
A família do jornalista disse acreditar que ele esteja vivo, possivelmente internado em algum hospital, com problemas de memória.
De acordo com parentes, relatos de pessoas que teriam visto o jornalista "perambulando" mantêm as esperanças da família.
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