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21/01/2005
-
22h54
da Folha Online
A Justiça de São Paulo decretou nesta sexta-feira a prisão preventiva de 27 agentes da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) acusados de tortura e formação de quadrilha. Destes, 16 estão presos desde o último dia 12 e outros 11 estão foragidos.
Outros 25 funcionários da entidade foram indiciados pelos mesmos crimes. No entanto, eles não teriam participado ativamente das agressões.
O grupo é acusado de ter espancado internos da unidade 41 do complexo Vila Maria (zona norte de São Paulo) na noite do último dia 11 e por volta das 12h do dia 12, com pedaços de ferro e madeira. Alguns dos acusados estavam de férias.
Em sua decisão, o juiz César Augusto Andrade de Castro afirma que "os menores foram coesos em suas versões" e que a maioria dos 113 adolescentes da unidade submetidos a exames de corpo de delito apresentavam "lesões corporais de natureza leve", o que confirmaria a agressão.
O sindicato da categoria informou que irá estudar meios de colaborar judicialmente com os acusados.
O Ministério Público vê semelhança entre as agressões na Vila Maria e os casos de tortura registrados em 2002 na então unidade da Febem Parelheiros, que resultou na condenação, em dezembro do ano passado, de 10 dos 14 funcionários acusados.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Febem
Leia o que já foi publicado sobre casos de tortura
Justiça decreta prisão preventiva de 27 agentes da Febem por tortura
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A Justiça de São Paulo decretou nesta sexta-feira a prisão preventiva de 27 agentes da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) acusados de tortura e formação de quadrilha. Destes, 16 estão presos desde o último dia 12 e outros 11 estão foragidos.
Outros 25 funcionários da entidade foram indiciados pelos mesmos crimes. No entanto, eles não teriam participado ativamente das agressões.
O grupo é acusado de ter espancado internos da unidade 41 do complexo Vila Maria (zona norte de São Paulo) na noite do último dia 11 e por volta das 12h do dia 12, com pedaços de ferro e madeira. Alguns dos acusados estavam de férias.
Em sua decisão, o juiz César Augusto Andrade de Castro afirma que "os menores foram coesos em suas versões" e que a maioria dos 113 adolescentes da unidade submetidos a exames de corpo de delito apresentavam "lesões corporais de natureza leve", o que confirmaria a agressão.
O sindicato da categoria informou que irá estudar meios de colaborar judicialmente com os acusados.
O Ministério Público vê semelhança entre as agressões na Vila Maria e os casos de tortura registrados em 2002 na então unidade da Febem Parelheiros, que resultou na condenação, em dezembro do ano passado, de 10 dos 14 funcionários acusados.
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