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30/01/2005
-
17h08
da Folha Online
Peritos do IC (Instituto de Criminalística) realizaram na tarde deste domingo um mapeamento no campo de futebol onde, segundo a polícia, os três acusados de terem seqüestrado o jornalista Ivandel Godinho Júnior, que estão presos, dizem tê-lo enterrado.
O terreno, localizado no Capão Redondo (zona sul de São Paulo), fica nas proximidades da casa que teria sido usada como cativeiro. Ainda não há provas concretas do crime.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o objetivo da operação é ampliar a área que será analisada nesta segunda-feira, em escavação realizada pelos profissionais. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) divulgado no último dia 18 constatou que os primeiros fragmentos de ossos encontrados no local eram de animais, e não da vítima.
No último dia 21, Fabiano Pavan do Prado, 30, e Wilson de Moraes Silva, 19, participaram de uma reconstituição do crime e, ainda segundo a secretaria, voltaram a afirmar que o jornalista morreu cerca de 72 horas após o seqüestro, em decorrência de um ferimento que não recebeu o atendimento médico necessário.
Crime
Em 22 de outubro de 2003, Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado, mas não recebeu mais notícias.
Os presos, segundo a Polícia Civil, disseram que o jornalista foi agredido no início do seqüestro, ao tentar fugir. O ferimento teria levado Godinho Júnior à morte, 72 horas depois. Em seguida, eles teriam dito que jogaram cal em cima do corpo da vítima e atearam fogo. O local onde os ossos foram deixados foi apontado pelo acusado.
Os rapazes presos teriam dito que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate, mas que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
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Peritos voltarão a escavar local onde jornalista teria sido enterrado
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Peritos do IC (Instituto de Criminalística) realizaram na tarde deste domingo um mapeamento no campo de futebol onde, segundo a polícia, os três acusados de terem seqüestrado o jornalista Ivandel Godinho Júnior, que estão presos, dizem tê-lo enterrado.
| Reprodução |
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| Ivandel Godinho |
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o objetivo da operação é ampliar a área que será analisada nesta segunda-feira, em escavação realizada pelos profissionais. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) divulgado no último dia 18 constatou que os primeiros fragmentos de ossos encontrados no local eram de animais, e não da vítima.
No último dia 21, Fabiano Pavan do Prado, 30, e Wilson de Moraes Silva, 19, participaram de uma reconstituição do crime e, ainda segundo a secretaria, voltaram a afirmar que o jornalista morreu cerca de 72 horas após o seqüestro, em decorrência de um ferimento que não recebeu o atendimento médico necessário.
Crime
Em 22 de outubro de 2003, Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado, mas não recebeu mais notícias.
Os presos, segundo a Polícia Civil, disseram que o jornalista foi agredido no início do seqüestro, ao tentar fugir. O ferimento teria levado Godinho Júnior à morte, 72 horas depois. Em seguida, eles teriam dito que jogaram cal em cima do corpo da vítima e atearam fogo. O local onde os ossos foram deixados foi apontado pelo acusado.
Os rapazes presos teriam dito que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate, mas que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
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