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01/02/2005
-
15h16
da Folha Online
Peritos do IC (Instituto de Criminalística) realizam nesta terça-feira a escavação do campo de futebol localizado na região do Capão Redondo, zona sul de São Paulo, onde teria sido enterrado o corpo do jornalista Ivandel Godinho Júnior, seqüestrado em 2003. Os peritos buscam provas do crime.
O local foi apontado pelos três suspeitos de envolvimento no seqüestro e na morte. No domingo, foi realizado um mapeamento da área para que as escavações pudessem ser ampliadas.
Laudos do IML (Instituto Médico Legal) divulgados no último dia 18 haviam atestado que as primeiras amostras coletadas no local eram de ossos de animais, e não do jornalista.
O campo fica nas proximidades da casa que teria sido usada como cativeiro.
No último dia 21, Fabiano Pavan do Prado, 30, e Wilson de Moraes Silva, 19, participaram de uma reconstituição do crime e, ainda segundo a secretaria, voltaram a afirmar que o jornalista morreu cerca de 72 horas após o seqüestro, em decorrência de um ferimento que não recebeu o atendimento médico necessário.
Crime
Em 22 de outubro de 2003, Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado, mas não recebeu mais notícias.
Os presos, segundo a Polícia Civil, disseram que o jornalista foi agredido no início do seqüestro, ao tentar fugir. O ferimento teria levado Godinho Júnior à morte, 72 horas depois. Em seguida, disseram, ainda de acordo com a polícia, que jogaram cal em cima do corpo da vítima e atearam fogo.
Os rapazes presos afirmaram que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate, mas que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
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Peritos escavam terreno onde jornalista teria sido enterrado
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Peritos do IC (Instituto de Criminalística) realizam nesta terça-feira a escavação do campo de futebol localizado na região do Capão Redondo, zona sul de São Paulo, onde teria sido enterrado o corpo do jornalista Ivandel Godinho Júnior, seqüestrado em 2003. Os peritos buscam provas do crime.
O local foi apontado pelos três suspeitos de envolvimento no seqüestro e na morte. No domingo, foi realizado um mapeamento da área para que as escavações pudessem ser ampliadas.
| Reprodução |
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| Ivandel Godinho |
O campo fica nas proximidades da casa que teria sido usada como cativeiro.
No último dia 21, Fabiano Pavan do Prado, 30, e Wilson de Moraes Silva, 19, participaram de uma reconstituição do crime e, ainda segundo a secretaria, voltaram a afirmar que o jornalista morreu cerca de 72 horas após o seqüestro, em decorrência de um ferimento que não recebeu o atendimento médico necessário.
Crime
Em 22 de outubro de 2003, Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado, mas não recebeu mais notícias.
Os presos, segundo a Polícia Civil, disseram que o jornalista foi agredido no início do seqüestro, ao tentar fugir. O ferimento teria levado Godinho Júnior à morte, 72 horas depois. Em seguida, disseram, ainda de acordo com a polícia, que jogaram cal em cima do corpo da vítima e atearam fogo.
Os rapazes presos afirmaram que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate, mas que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
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