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05/02/2005
-
08h44
da Folha Online
A Vai-Vai, a Mocidade Alegre e a Rosas de Ouro foram os principais destaques da primeira noite do Carnaval paulistano. Os desfiles foram marcados por fantasias luxuosas e adereços ricamente trabalhados.
A agremiação do Bixiga tratou da imortalidade. Já a Mocidade, campeã do ano passado, homenageou a cantora Clara Nunes, morta em 1982, e a Rosas de Ouro contou a história da rosa, em uma referência à própria agremiação.
Os desfiles começaram com atraso de cerca de uma hora porque os jurados ficaram presos num congestionamento --os desfiles só começam quando eles estão devidamente posicionados. As escolas também tiveram um espaço menor para manobrar os carros alegóricos na concentração.
Os desfiles, no entanto, aconteceram sem grandes problemas para as escolas, exceto para a Mancha Verde, que teve sua estréia no Grupo Especial ultrapassando os 65 minutos de limite. A Imperador do Ipiranga também teve problemas e se apresentou sem um dos cinco carros-alegóricos obrigatórios.
Na segunda-feira, a liga vai se reunir com os presidentes das escolas do Grupo Especial para decidir se a Imperador do Ipiranga e a Mancha Verde vão perder pontos.
Luxo e criatividade
A Rosas de Ouro foi uma das escolas mais luxuosas deste primeiro dia e acabou beneficiada pelo amanhecer, que destacou suas alegorias.
A popular Vai-Vai trouxe de volta este ano o preto e o branco --as duas cores originais da escola. E Mocidade apostou tudo no samba empolgante de Clara Nunes para conquistar o bicampeonato no Carnaval paulistano.
Com fantasias ricas em detalhes, a Acadêmicos do Tucuruvi levou para o Anhembi a ex-globeleza Valéria Valenssa.
Já a Acadêmicos do Tatuapé, de volta ao Grupo Especial no ano passado, fez uma homenagem ao Estado do Pará em seu enredo para o Carnaval de 2005.
O Império da Casa Verde fechou o primeiro dia de desfiles com um samba cheio de ironia e fantasias futuristas sobre a cultura brasileira.
Mudanças
De todas as escolas, apenas a Imperador do Ipiranga deixou de colocar um dos carros no sambódromo. Mesmo assim, a maioria das agremiações enfrentou problemas na concentração, que este ano teve o espaço reduzido.
Segundo a Polícia Civil, foram registradas somente duas ocorrências de furto de documento.
Desfiles do sábado
O segundo dia de desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo terá como uma de suas principais marcas a defesa da solidariedade e da igualdade social. Três das oito agremiações que desfilam neste sábado fazem menção direta a esses temas.
Desfilam hoje a partir das 22h a Tom Maior e logo depois a Barroca Zona Sul, a X-9 Paulistana, a Nenê de Vila Matilde, a Camisa Verde e Branco, a Águia de Ouro, a Unidos de Vila Maria e a Leandro de Itaquera.
Sem tratar diretamente de temas sociais, a Tom Maior inicia a segunda noite do Carnaval também com um assunto de interesse geral. Com o enredo "Sabendo usar... não vai faltar!" a escola leva para o sambódromo a preocupação com o meio ambiente.
Mas é a Barroca Zona Sul a primeira da noite a abordar a questão da solidariedade em seu samba-enredo, que tem como tema central as mãos. A escola ataca as mãos usadas na corrupção, mas celebra aquelas que se unem pela paz, cobrando a igualdade social.
A Águia de Ouro leva para o sambódromo o enredo "O pão nosso de cada dia nos dai hoje". A intenção é convocar a sociedade para um grande "pacto" em favor dos desfavorecidos.
Já a Leandro de Itaquera faz uma homenagem ao Rotary Club. Os enredos das demais escolas contarão sobre a evolução da comunicação, cantada pela Camisa Verde e Branco, e sobre a magia do circo, levada pela Unidos de Vila Maria. Até a música sertaneja terá vez dentro do samba paulistano, na homenagem que a X-9 Paulistana fará ao estilo e à dupla Chitãozinho e Xororó.
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A Vai-Vai, a Mocidade Alegre e a Rosas de Ouro foram os principais destaques da primeira noite do Carnaval paulistano. Os desfiles foram marcados por fantasias luxuosas e adereços ricamente trabalhados.
A agremiação do Bixiga tratou da imortalidade. Já a Mocidade, campeã do ano passado, homenageou a cantora Clara Nunes, morta em 1982, e a Rosas de Ouro contou a história da rosa, em uma referência à própria agremiação.
Os desfiles começaram com atraso de cerca de uma hora porque os jurados ficaram presos num congestionamento --os desfiles só começam quando eles estão devidamente posicionados. As escolas também tiveram um espaço menor para manobrar os carros alegóricos na concentração.
Os desfiles, no entanto, aconteceram sem grandes problemas para as escolas, exceto para a Mancha Verde, que teve sua estréia no Grupo Especial ultrapassando os 65 minutos de limite. A Imperador do Ipiranga também teve problemas e se apresentou sem um dos cinco carros-alegóricos obrigatórios.
Na segunda-feira, a liga vai se reunir com os presidentes das escolas do Grupo Especial para decidir se a Imperador do Ipiranga e a Mancha Verde vão perder pontos.
Luxo e criatividade
A Rosas de Ouro foi uma das escolas mais luxuosas deste primeiro dia e acabou beneficiada pelo amanhecer, que destacou suas alegorias.
A popular Vai-Vai trouxe de volta este ano o preto e o branco --as duas cores originais da escola. E Mocidade apostou tudo no samba empolgante de Clara Nunes para conquistar o bicampeonato no Carnaval paulistano.
Com fantasias ricas em detalhes, a Acadêmicos do Tucuruvi levou para o Anhembi a ex-globeleza Valéria Valenssa.
Já a Acadêmicos do Tatuapé, de volta ao Grupo Especial no ano passado, fez uma homenagem ao Estado do Pará em seu enredo para o Carnaval de 2005.
O Império da Casa Verde fechou o primeiro dia de desfiles com um samba cheio de ironia e fantasias futuristas sobre a cultura brasileira.
Mudanças
De todas as escolas, apenas a Imperador do Ipiranga deixou de colocar um dos carros no sambódromo. Mesmo assim, a maioria das agremiações enfrentou problemas na concentração, que este ano teve o espaço reduzido.
Segundo a Polícia Civil, foram registradas somente duas ocorrências de furto de documento.
Desfiles do sábado
O segundo dia de desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo terá como uma de suas principais marcas a defesa da solidariedade e da igualdade social. Três das oito agremiações que desfilam neste sábado fazem menção direta a esses temas.
Desfilam hoje a partir das 22h a Tom Maior e logo depois a Barroca Zona Sul, a X-9 Paulistana, a Nenê de Vila Matilde, a Camisa Verde e Branco, a Águia de Ouro, a Unidos de Vila Maria e a Leandro de Itaquera.
Sem tratar diretamente de temas sociais, a Tom Maior inicia a segunda noite do Carnaval também com um assunto de interesse geral. Com o enredo "Sabendo usar... não vai faltar!" a escola leva para o sambódromo a preocupação com o meio ambiente.
Mas é a Barroca Zona Sul a primeira da noite a abordar a questão da solidariedade em seu samba-enredo, que tem como tema central as mãos. A escola ataca as mãos usadas na corrupção, mas celebra aquelas que se unem pela paz, cobrando a igualdade social.
A Águia de Ouro leva para o sambódromo o enredo "O pão nosso de cada dia nos dai hoje". A intenção é convocar a sociedade para um grande "pacto" em favor dos desfavorecidos.
Já a Leandro de Itaquera faz uma homenagem ao Rotary Club. Os enredos das demais escolas contarão sobre a evolução da comunicação, cantada pela Camisa Verde e Branco, e sobre a magia do circo, levada pela Unidos de Vila Maria. Até a música sertaneja terá vez dentro do samba paulistano, na homenagem que a X-9 Paulistana fará ao estilo e à dupla Chitãozinho e Xororó.
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