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12/02/2005
-
23h07
da Folha Online
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está na cidade de Anapu (PA) onde a missionária católica americana Dorothy Stang, 73, foi assassinada com seis tiros neste sábado. Segundo ela, o assassinato foi uma retaliação às atividades de demarcação de reservas extrativistas e aos projetos de assentamento de trabalhadores na região.
Marina Silva disse que pedirá ao governador do Pará, Simão Jatene, que não deixe o crime ficar impune. Neste sábado, a ministra esteve na reserva Verde Para Sempre, onde anunciou, juntamente com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), a liberação de recursos para 4,5 mil famílias que vivem no local.
"Hoje era um dia importante para a irmã Dorothy, que ia discutir com a comunidade o recebimento dos recursos que o governo federal vai liberar através do Incra e, infelizmente, aconteceu essa desgraça. Mas o Estado brasileiro vai reagir fazendo justiça para que nenhum processo de intimidação possa criar qualquer retrocesso na regularização fundiária e no combate à grilagem e à exploração irregular de madeira no Pará", afirmou.
Nota
A CPT (Comissão Pastoral da Terra) divulgou nota lamentando o assassinato de Dorothy. "O inqualificável assassinato de Dorothy Stang traz para nós a memória de um passado que julgávamos encerrado", diz a nota.
A entidade lembra que esta é "a primeira morte de um agente da Comissão Pastoral da Terra no governo do presidente Lula". A nota destaca ainda que "a sanha de fazendeiros e madeireiros da região não respeita nada, nem a ação de uma religiosa idosa, que se tornou para eles um obstáculo para a consecução dos seus objetivos".
No texto, a CPT se diz "surpresa, chocada e impotente diante de tanta brutalidade". "Se a vida de uma religiosa indefesa é tirada dessa forma, como não são tratados os trabalhadores e trabalhadoras do campo? A entidade continua firme em seu serviço aos povos da terra e das águas. Preferiríamos que não fosse assim. Mas infelizmente irmã Dorothy é mais uma mártir da Pastoral da Terra."
Irmã Dorothy participava da CPT desde a época da fundação da entidade.
Com Agência Brasil
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está na cidade de Anapu (PA) onde a missionária católica americana Dorothy Stang, 73, foi assassinada com seis tiros neste sábado. Segundo ela, o assassinato foi uma retaliação às atividades de demarcação de reservas extrativistas e aos projetos de assentamento de trabalhadores na região.
Marina Silva disse que pedirá ao governador do Pará, Simão Jatene, que não deixe o crime ficar impune. Neste sábado, a ministra esteve na reserva Verde Para Sempre, onde anunciou, juntamente com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), a liberação de recursos para 4,5 mil famílias que vivem no local.
"Hoje era um dia importante para a irmã Dorothy, que ia discutir com a comunidade o recebimento dos recursos que o governo federal vai liberar através do Incra e, infelizmente, aconteceu essa desgraça. Mas o Estado brasileiro vai reagir fazendo justiça para que nenhum processo de intimidação possa criar qualquer retrocesso na regularização fundiária e no combate à grilagem e à exploração irregular de madeira no Pará", afirmou.
Nota
A CPT (Comissão Pastoral da Terra) divulgou nota lamentando o assassinato de Dorothy. "O inqualificável assassinato de Dorothy Stang traz para nós a memória de um passado que julgávamos encerrado", diz a nota.
A entidade lembra que esta é "a primeira morte de um agente da Comissão Pastoral da Terra no governo do presidente Lula". A nota destaca ainda que "a sanha de fazendeiros e madeireiros da região não respeita nada, nem a ação de uma religiosa idosa, que se tornou para eles um obstáculo para a consecução dos seus objetivos".
No texto, a CPT se diz "surpresa, chocada e impotente diante de tanta brutalidade". "Se a vida de uma religiosa indefesa é tirada dessa forma, como não são tratados os trabalhadores e trabalhadoras do campo? A entidade continua firme em seu serviço aos povos da terra e das águas. Preferiríamos que não fosse assim. Mas infelizmente irmã Dorothy é mais uma mártir da Pastoral da Terra."
Irmã Dorothy participava da CPT desde a época da fundação da entidade.
Com Agência Brasil
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