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13/02/2005
-
15h01
da Folha Online
A Polícia Federal e a Polícia Civil do Pará já têm os nomes de quatro suspeitos de participar do assassinato da missionária americana Dorothy Stang. Ela foi assassinada ontem com nove tiros em Anapu, próximo a Altamira (a 777 km de Belém).
A Polícia Civil encaminhou ao juiz de Anapu o pedido de prisão preventiva dos quatro suspeitos, cujos nomes estão sendo mantidos em sigilo. Desses quatro, dois são pistoleiros, um foi contratado como intermediário e o outro seria o mandante do crime.
Ontem, entretanto, o ministro Nilmário Miranda (Direitos Humanos) revelou que os pistoleiros são conhecidos pelos nomes de Eduardo e Pogoió. Os dois teriam assassinado a freira a pedido de um intermediário conhecido por Tinair.
Na manhã deste domingo, peritos da Polícia Civil, investigadores e delegados estiveram novamente no local do crime para conferir as informações acompanhados de duas testemunhas.
Uma das testemunhas --um colono do assentamento PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável), do Incra, em Anapu-- teria presenciado a execução. Ambas estão sob vigilância policial e devem ingressar em um programa de proteção a testemunhas do estado. As investigações continuam com o apoio da Polícia Federal.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que a Polícia Federal participe das investigações do assassinato da missionária americana Dorothy Stang.
Força-tarefa
Os ministros Nilmário Miranda (Direitos Humanos) e Marina Silva (Meio Ambiente) estão reunidos hoje com representantes da Polícia Federal em Altamira (777 km de Belém) para definir os rumos da investigação da morte da missionária americana Dorothy Stang.
Também participam da reunião em Altamira o ouvidor geral da cidadania, Pedro Montenegro, o delegado da Polícia Federal de Brasília, Valdinho Caetano, o presidente do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), Rolf Hackbart, e o procurador da República, Felício Pontes Jr.
Investigação
Perto do local do crime, a polícia encontrou uma camionete de cor prata destruída em um incêndio. A polícia vai tentar levantar a identificação do proprietário desse veículo.
Um segundo veículo, no qual os matadores de Dorothy teriam fugido do local, está sendo procurado pela polícia.
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A Polícia Civil encaminhou ao juiz de Anapu o pedido de prisão preventiva dos quatro suspeitos, cujos nomes estão sendo mantidos em sigilo. Desses quatro, dois são pistoleiros, um foi contratado como intermediário e o outro seria o mandante do crime.
Ontem, entretanto, o ministro Nilmário Miranda (Direitos Humanos) revelou que os pistoleiros são conhecidos pelos nomes de Eduardo e Pogoió. Os dois teriam assassinado a freira a pedido de um intermediário conhecido por Tinair.
Na manhã deste domingo, peritos da Polícia Civil, investigadores e delegados estiveram novamente no local do crime para conferir as informações acompanhados de duas testemunhas.
Uma das testemunhas --um colono do assentamento PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável), do Incra, em Anapu-- teria presenciado a execução. Ambas estão sob vigilância policial e devem ingressar em um programa de proteção a testemunhas do estado. As investigações continuam com o apoio da Polícia Federal.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que a Polícia Federal participe das investigações do assassinato da missionária americana Dorothy Stang.
Força-tarefa
Os ministros Nilmário Miranda (Direitos Humanos) e Marina Silva (Meio Ambiente) estão reunidos hoje com representantes da Polícia Federal em Altamira (777 km de Belém) para definir os rumos da investigação da morte da missionária americana Dorothy Stang.
Também participam da reunião em Altamira o ouvidor geral da cidadania, Pedro Montenegro, o delegado da Polícia Federal de Brasília, Valdinho Caetano, o presidente do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), Rolf Hackbart, e o procurador da República, Felício Pontes Jr.
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Perto do local do crime, a polícia encontrou uma camionete de cor prata destruída em um incêndio. A polícia vai tentar levantar a identificação do proprietário desse veículo.
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