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14/02/2005
-
16h13
da Folha Online
O segundo-tenente da Polícia Militar Rodrigo Lavandeira depôs na tarde desta segunda-feira, no 2º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, durante quase quatro horas. Serão ouvidas ainda 15 testemunhas antes que o juiz Luiz Noronha anuncie a sentença.
O réu é acusado de ter comandado uma incursão no morro do Borel, em 16 de abril de 2003, na Tijuca (zona norte do Rio), que culminou na morte que quatro homens. Os sargentos Washington Luiz de Oliveira Avelino e Sidnei Pereira Barreto, o cabo Marcos Duarte Ramalho e o soldado Paulo Marco da Silva, também foram acusados.
No ano passado, Barreto foi absolvido. O julgamento dos demais não tem data marcada.
Em seu depoimento, Lavandeira afirmou que, ao todo, 25 policiais militares participaram da ação e que houve tiroteio entre o grupo e moradores da região que atacaram, inclusive, com bombas caseiras.
Entretanto, o inquérito policial afirma que as vítimas --o taxista Éverson Gonçalves Silote, 26, o estudante Carlos Magno Nascimento, 18, o mecânico Thiago da Costa Correia da Silva, 19, e o artesão Carlos Alberto da Silva Ferreira, 21-- não tinham antecedentes criminais e foram baleadas pelas costas.
Segundo denúncia proposta pelo Ministério Público, a operação foi realizada sem o conhecimento dos superiores.
Habeas corpus
No ano passado, por unanimidade de votos, os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio recusou um pedido de habeas corpus para que Lavandeira respondesse ao processo em liberdade.
Na ocasião, foi considerado que, caso fosse solto, o PM poderia "afetar o ânimo das testemunhas a ponto de que elas mudem os seus depoimentos".
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O segundo-tenente da Polícia Militar Rodrigo Lavandeira depôs na tarde desta segunda-feira, no 2º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, durante quase quatro horas. Serão ouvidas ainda 15 testemunhas antes que o juiz Luiz Noronha anuncie a sentença.
O réu é acusado de ter comandado uma incursão no morro do Borel, em 16 de abril de 2003, na Tijuca (zona norte do Rio), que culminou na morte que quatro homens. Os sargentos Washington Luiz de Oliveira Avelino e Sidnei Pereira Barreto, o cabo Marcos Duarte Ramalho e o soldado Paulo Marco da Silva, também foram acusados.
No ano passado, Barreto foi absolvido. O julgamento dos demais não tem data marcada.
Em seu depoimento, Lavandeira afirmou que, ao todo, 25 policiais militares participaram da ação e que houve tiroteio entre o grupo e moradores da região que atacaram, inclusive, com bombas caseiras.
Entretanto, o inquérito policial afirma que as vítimas --o taxista Éverson Gonçalves Silote, 26, o estudante Carlos Magno Nascimento, 18, o mecânico Thiago da Costa Correia da Silva, 19, e o artesão Carlos Alberto da Silva Ferreira, 21-- não tinham antecedentes criminais e foram baleadas pelas costas.
Segundo denúncia proposta pelo Ministério Público, a operação foi realizada sem o conhecimento dos superiores.
Habeas corpus
No ano passado, por unanimidade de votos, os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio recusou um pedido de habeas corpus para que Lavandeira respondesse ao processo em liberdade.
Na ocasião, foi considerado que, caso fosse solto, o PM poderia "afetar o ânimo das testemunhas a ponto de que elas mudem os seus depoimentos".
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