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15/02/2005
-
23h48
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
A Polícia Civil tomará novamente o depoimento da menina de 15 anos --única sobrevivente da família morta envenenada por arsênico há 18 dias em Campinas (95 km de São Paulo)-- para esclarecer trechos de anotações escritas por ela, encontradas em um diário.
Para a polícia, trechos destas anotações podem reforçar a suspeita de um possível envolvimento dela no caso. O pai da menina, o médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, 46, também é considerado suspeito. Depoentes relataram que ele tinha um comportamento violento com a família. O médico também resistiu em ir a um hospital após a manifestação dos primeiros sintomas dos envenenamentos.
O delegado que preside o inquérito, Cláudio Alvarenga, diz que "todos na casa continuam suspeitos, vivos ou mortos". Além do médico, morreram envenenados a mulher dele e a outra filha, de 17 anos. A hipótese de envenenamento acidental é considerada "remota".
"As frases são enigmáticas e não têm lógica. Precisamos ouvi-la novamente para saber em quais circunstâncias foram escritas." A menina deve ser ouvida nesta semana com o apoio de dois psicólogos.
Outra informação que chamou a atenção da polícia é que dois dos três computadores apreendidos na casa estão criptografados, ou seja, escritos em códigos. Os computadores eram utilizados pelo médico. A polícia pedirá que peritos criminais decodifiquem os dois computadores.
A polícia também localizou no armário e nas gavetas do médico dois revólveres calibre 38 e uma pistola 765. Ele não tinha autorização para usá-las na rua, mas tinha o registro das armas. Recentemente, o médico também havia ordenado a instalação de fechaduras tetra em todas as portas da casa, inclusive nos cômodos internos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre casos de envenenamento
Polícia quer que sobrevivente de envenenamento explique diário
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da Agência Folha, em Campinas
A Polícia Civil tomará novamente o depoimento da menina de 15 anos --única sobrevivente da família morta envenenada por arsênico há 18 dias em Campinas (95 km de São Paulo)-- para esclarecer trechos de anotações escritas por ela, encontradas em um diário.
Para a polícia, trechos destas anotações podem reforçar a suspeita de um possível envolvimento dela no caso. O pai da menina, o médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, 46, também é considerado suspeito. Depoentes relataram que ele tinha um comportamento violento com a família. O médico também resistiu em ir a um hospital após a manifestação dos primeiros sintomas dos envenenamentos.
O delegado que preside o inquérito, Cláudio Alvarenga, diz que "todos na casa continuam suspeitos, vivos ou mortos". Além do médico, morreram envenenados a mulher dele e a outra filha, de 17 anos. A hipótese de envenenamento acidental é considerada "remota".
"As frases são enigmáticas e não têm lógica. Precisamos ouvi-la novamente para saber em quais circunstâncias foram escritas." A menina deve ser ouvida nesta semana com o apoio de dois psicólogos.
Outra informação que chamou a atenção da polícia é que dois dos três computadores apreendidos na casa estão criptografados, ou seja, escritos em códigos. Os computadores eram utilizados pelo médico. A polícia pedirá que peritos criminais decodifiquem os dois computadores.
A polícia também localizou no armário e nas gavetas do médico dois revólveres calibre 38 e uma pistola 765. Ele não tinha autorização para usá-las na rua, mas tinha o registro das armas. Recentemente, o médico também havia ordenado a instalação de fechaduras tetra em todas as portas da casa, inclusive nos cômodos internos.
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