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15/02/2005
-
22h49
da Folha Online
O turista italiano Alessandro Guli, 35, foi detido, nesta terça-feira, pela Polícia Militar de Fortaleza, por nadar nu em uma praia localizada na região nobre da capital cearense. O incidente ocorreu horas depois da Polícia Civil tê-lo liberado. No dia anterior, ele havia sido detido após causar confusão no hotel onde estava hospedado.
Na segunda-feira, Guli foi detido quando nadava nu, supostamente após recusar-se a pagar uma conta no hotel. O italiano foi levado ao 2ºDP da cidade e assinou um termo circunstanciado --que garante a presença do réu em audiência sobre o caso-- por obscenidade.
Horas depois da liberação, por volta das 13h, a Polícia Militar foi acionada por testemunhas que viram Guli entrar no mar nu novamente. Ao ser abordado, o turista teria se recusado a sair da água. O Corpo de Bombeiros precisou interferir para retirá-lo e o italiano voltou a ser conduzido à delegacia.
Em seguida, ele foi levado para a DAT (Divisão de Apoio ao Turista), onde prestou depoimento. Para isso, os policiais entraram em contato com o consulado da Itália e solicitaram o acompanhamento de um interprete, já que Guli não fala português nem inglês.
Pela reincidência e por apresentar indícios de confusão mental, segundo a delegada Maria Cândida Brum, da DAT, o turista, ao invés de ser liberado, foi encaminhado a uma clínica psiquiátrica --cujo nome não foi divulgado-- e tem até seis dias para deixar o país.
Entretanto, ainda não é possível afirmar se Guli será deportado, submetido a tratamento no Brasil, ou se parentes virão ao país para acompanhá-lo de volta para a Europa. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Polícia Federal para obter informações sobre uma possível deportação.
A Folha Online entrou em contato, por telefone, com o consulado italiano em Recife, mas foi informada que as autoridades competentes para comentar o assunto não estavam no local.
Especial
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Polícia detém turista italiano que nadou nu em praia de Fortaleza
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O turista italiano Alessandro Guli, 35, foi detido, nesta terça-feira, pela Polícia Militar de Fortaleza, por nadar nu em uma praia localizada na região nobre da capital cearense. O incidente ocorreu horas depois da Polícia Civil tê-lo liberado. No dia anterior, ele havia sido detido após causar confusão no hotel onde estava hospedado.
Na segunda-feira, Guli foi detido quando nadava nu, supostamente após recusar-se a pagar uma conta no hotel. O italiano foi levado ao 2ºDP da cidade e assinou um termo circunstanciado --que garante a presença do réu em audiência sobre o caso-- por obscenidade.
Horas depois da liberação, por volta das 13h, a Polícia Militar foi acionada por testemunhas que viram Guli entrar no mar nu novamente. Ao ser abordado, o turista teria se recusado a sair da água. O Corpo de Bombeiros precisou interferir para retirá-lo e o italiano voltou a ser conduzido à delegacia.
Em seguida, ele foi levado para a DAT (Divisão de Apoio ao Turista), onde prestou depoimento. Para isso, os policiais entraram em contato com o consulado da Itália e solicitaram o acompanhamento de um interprete, já que Guli não fala português nem inglês.
Pela reincidência e por apresentar indícios de confusão mental, segundo a delegada Maria Cândida Brum, da DAT, o turista, ao invés de ser liberado, foi encaminhado a uma clínica psiquiátrica --cujo nome não foi divulgado-- e tem até seis dias para deixar o país.
Entretanto, ainda não é possível afirmar se Guli será deportado, submetido a tratamento no Brasil, ou se parentes virão ao país para acompanhá-lo de volta para a Europa. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Polícia Federal para obter informações sobre uma possível deportação.
A Folha Online entrou em contato, por telefone, com o consulado italiano em Recife, mas foi informada que as autoridades competentes para comentar o assunto não estavam no local.
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