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16/02/2005
-
22h37
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
Um terremoto de 4,4 na escala Richter foi registrado na região central do Estado do Amazonas, no Parque Nacional do Jaú. Segundo o professor Vasile Marza, do Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília), o tremor pode ter sido conseqüência do sismo que causou o tsunâmi na Ásia.
O fenômeno não causou prejuízos, além de interferências de comunicação por telefone em cidades próximas, pois aconteceu em uma área desabitada, de floresta.
"Muitas vezes as interações da natureza são muito mais sutis do que possamos imaginar. Um sismo tão grande como o que abalou a Ásia, de 9,3 na escala Richter, afeta todo o sistema de esforço tectônico global, criando uma perturbação em todo o sistema, o que resultar em terremotos."
O abalo sísmico aconteceu no dia 8, às 16h04 (horário de Brasília), e foi o maior do tipo intraplaca no Brasil desde 1999, quando houve outro tremor no Amazonas, também de 4,4, no município de São Gabriel da Cacheira.
O maior terremoto já sentido na região foi em 1983, em Codajás, de 5,5 na escala Richter. No Brasil, o sismo mais forte registrado foi em 1955, na serra do Tombador, com 6,6.
Pela checagem do Observatório Sismológico, o tremor não foi percebido. "Poderia causar algum dano e assustar se fosse sob uma área urbana, mas não com força suficiente para derrubar casas", disse Marza. O abalo aconteceu a 18 quilômetros de profundidade.
Para o professor, entre os indícios de que o abalo registrado no Amazonas tenha sido influenciado pelo tremor na Ásia, está a ocorrência, no dia 10, de outros três abalos, dois na América do Norte e um na Europa, com as mesmas características do tremor registrado no Brasil. "É muito incomum que quatro sismos intraplacas aconteçam num curto espaço de tempo, como houve. Mas é só intuição, porque é muito complicado de provar."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre terremotos
Pesquisadores registram terremoto no Amazonas
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da Agência Folha, em Fortaleza
Um terremoto de 4,4 na escala Richter foi registrado na região central do Estado do Amazonas, no Parque Nacional do Jaú. Segundo o professor Vasile Marza, do Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília), o tremor pode ter sido conseqüência do sismo que causou o tsunâmi na Ásia.
O fenômeno não causou prejuízos, além de interferências de comunicação por telefone em cidades próximas, pois aconteceu em uma área desabitada, de floresta.
"Muitas vezes as interações da natureza são muito mais sutis do que possamos imaginar. Um sismo tão grande como o que abalou a Ásia, de 9,3 na escala Richter, afeta todo o sistema de esforço tectônico global, criando uma perturbação em todo o sistema, o que resultar em terremotos."
O abalo sísmico aconteceu no dia 8, às 16h04 (horário de Brasília), e foi o maior do tipo intraplaca no Brasil desde 1999, quando houve outro tremor no Amazonas, também de 4,4, no município de São Gabriel da Cacheira.
O maior terremoto já sentido na região foi em 1983, em Codajás, de 5,5 na escala Richter. No Brasil, o sismo mais forte registrado foi em 1955, na serra do Tombador, com 6,6.
Pela checagem do Observatório Sismológico, o tremor não foi percebido. "Poderia causar algum dano e assustar se fosse sob uma área urbana, mas não com força suficiente para derrubar casas", disse Marza. O abalo aconteceu a 18 quilômetros de profundidade.
Para o professor, entre os indícios de que o abalo registrado no Amazonas tenha sido influenciado pelo tremor na Ásia, está a ocorrência, no dia 10, de outros três abalos, dois na América do Norte e um na Europa, com as mesmas características do tremor registrado no Brasil. "É muito incomum que quatro sismos intraplacas aconteçam num curto espaço de tempo, como houve. Mas é só intuição, porque é muito complicado de provar."
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