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17/02/2005
-
12h41
da Folha Online
A polícia apreendeu documentos --entre eles uma apólice de seguro de vida-- na casa da família envenenada em Campinas (95 km de São Paulo). No final de janeiro, morreram envenenados o médico Hudson da Silva Carvalho, 46, a mulher dele e a filha de 17 anos. A outra filha, de 15 anos, sobreviveu.
Segundo o delegado Cláudio Alvarenga, responsável pelas investigações, os documentos são analisados.
O seguro estava em nome do médico e beneficiava a mulher e as filhas. O delegado espera receber ainda nesta quinta laudo de exames feitos pelo IML (Instituto Médico Legal) e pelo IC (Instituto de Criminalística) sobre as mortes e a possível fonte da contaminação por arsênico.
Análises preliminares do IC não detectaram a presença da substância em um creme de chocolate consumido pela família. O doce foi feito pela adolescente de 15 anos e servido pelo pai, horas antes dos primeiros sintomas do envenenamento.
Investigação
A polícia também quer esclarecer anotações encontradas em um diário da jovem de 15 anos.
"As frases são enigmáticas e não têm lógica. Precisamos ouvi-la novamente para saber em quais circunstâncias foram escritas." A menina deve ser ouvida com o apoio de dois psicólogos.
Outra informação que chamou a atenção da polícia é que dois dos três computadores apreendidos na casa estão criptografados, ou seja, escritos em códigos. Os computadores eram utilizados pelo médico. A polícia pedirá que peritos criminais decodifiquem os dois computadores.
A polícia também localizou no armário e nas gavetas do médico dois revólveres calibre 38 e uma pistola 765. Ele não tinha autorização para usá-las na rua, mas tinha o registro das armas. Recentemente, o médico também havia ordenado a instalação de fechaduras tetra em todas as portas da casa, inclusive nos cômodos internos.
Depoentes relataram que o médico tinha um comportamento violento com a família. Ele também resistiu em ir a um hospital após a manifestação dos primeiros sintomas do envenenamento.
Com Agência Folha
Especial
Leia o que já foi publicado sobre casos de envenenamento
Polícia encontra apólice de seguro em casa de família envenenada
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A polícia apreendeu documentos --entre eles uma apólice de seguro de vida-- na casa da família envenenada em Campinas (95 km de São Paulo). No final de janeiro, morreram envenenados o médico Hudson da Silva Carvalho, 46, a mulher dele e a filha de 17 anos. A outra filha, de 15 anos, sobreviveu.
Segundo o delegado Cláudio Alvarenga, responsável pelas investigações, os documentos são analisados.
O seguro estava em nome do médico e beneficiava a mulher e as filhas. O delegado espera receber ainda nesta quinta laudo de exames feitos pelo IML (Instituto Médico Legal) e pelo IC (Instituto de Criminalística) sobre as mortes e a possível fonte da contaminação por arsênico.
Análises preliminares do IC não detectaram a presença da substância em um creme de chocolate consumido pela família. O doce foi feito pela adolescente de 15 anos e servido pelo pai, horas antes dos primeiros sintomas do envenenamento.
Investigação
A polícia também quer esclarecer anotações encontradas em um diário da jovem de 15 anos.
"As frases são enigmáticas e não têm lógica. Precisamos ouvi-la novamente para saber em quais circunstâncias foram escritas." A menina deve ser ouvida com o apoio de dois psicólogos.
Outra informação que chamou a atenção da polícia é que dois dos três computadores apreendidos na casa estão criptografados, ou seja, escritos em códigos. Os computadores eram utilizados pelo médico. A polícia pedirá que peritos criminais decodifiquem os dois computadores.
A polícia também localizou no armário e nas gavetas do médico dois revólveres calibre 38 e uma pistola 765. Ele não tinha autorização para usá-las na rua, mas tinha o registro das armas. Recentemente, o médico também havia ordenado a instalação de fechaduras tetra em todas as portas da casa, inclusive nos cômodos internos.
Depoentes relataram que o médico tinha um comportamento violento com a família. Ele também resistiu em ir a um hospital após a manifestação dos primeiros sintomas do envenenamento.
Com Agência Folha
Especial
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