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17/02/2005
-
21h41
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
da Folha Online
A Polícia Civil de Campinas (95 km a noroeste de São Paulo) diz ter informações de que o médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, 46, morto envenenado por arsênico há 20 dias, manteve em cárcere privado por 20 dias a filha mais nova, de 15 anos.
Durante o período, a filha teria sido mantida trancada em seu próprio quarto. A ação do médico foi uma forma de castigo após a filha ter fugido de casa por três dias no fim de outubro do ano passado, segundo a polícia. Além do médico, morreram envenenados a mulher dele e a filha mais velha do casal, de 17 anos.
A garota só podia sair de casa acompanhada pela família e foi proibida até de freqüentar as aulas, em novembro. Ela voltou à escola para realizar as provas na primeira semana de dezembro.
"A irmã levava os trabalhos e as tarefas para ela em casa. A família alegou que motivo era uma fuga", disse o diretor do Instituto Adventista de Hortolândia, Ricardo Humberto Bertelli. Segundo o diretor, as faltas não afetaram a aprovação da adolescente para a 8ª série do ensino fundamental.
Depoentes relataram que o médico tinha um comportamento violento e rígido. Para a polícia, todos na casa são considerados suspeitos. A hipótese de envenenamento acidental é considerada "remota".
Seguro
Diversos documentos, inclusive uma apólice de seguro de vida --no valor de aproximadamente R$ 700 mil-- foram apreendidos na casa da família, cujo patrimônio é avaliado em cerca de R$ 2 milhões.
O médico pagava mensalmente R$ 6.500 de seguro previdenciário para todos os integrantes da família.
Análises preliminares do IC não detectaram a presença da substância em um creme de chocolate consumido pela família. O doce foi feito pela adolescente de 15 anos e servido pelo pai, horas antes dos primeiros sintomas do envenenamento.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre casos de envenenamento
Leia o que já foi publicado sobre o médico Hudson da Silva Carvalho
Homeopata que foi envenenado manteve filha trancada por 20 dias
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da Agência Folha, em Campinas
da Folha Online
A Polícia Civil de Campinas (95 km a noroeste de São Paulo) diz ter informações de que o médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, 46, morto envenenado por arsênico há 20 dias, manteve em cárcere privado por 20 dias a filha mais nova, de 15 anos.
Durante o período, a filha teria sido mantida trancada em seu próprio quarto. A ação do médico foi uma forma de castigo após a filha ter fugido de casa por três dias no fim de outubro do ano passado, segundo a polícia. Além do médico, morreram envenenados a mulher dele e a filha mais velha do casal, de 17 anos.
A garota só podia sair de casa acompanhada pela família e foi proibida até de freqüentar as aulas, em novembro. Ela voltou à escola para realizar as provas na primeira semana de dezembro.
"A irmã levava os trabalhos e as tarefas para ela em casa. A família alegou que motivo era uma fuga", disse o diretor do Instituto Adventista de Hortolândia, Ricardo Humberto Bertelli. Segundo o diretor, as faltas não afetaram a aprovação da adolescente para a 8ª série do ensino fundamental.
Depoentes relataram que o médico tinha um comportamento violento e rígido. Para a polícia, todos na casa são considerados suspeitos. A hipótese de envenenamento acidental é considerada "remota".
Seguro
Diversos documentos, inclusive uma apólice de seguro de vida --no valor de aproximadamente R$ 700 mil-- foram apreendidos na casa da família, cujo patrimônio é avaliado em cerca de R$ 2 milhões.
O médico pagava mensalmente R$ 6.500 de seguro previdenciário para todos os integrantes da família.
Análises preliminares do IC não detectaram a presença da substância em um creme de chocolate consumido pela família. O doce foi feito pela adolescente de 15 anos e servido pelo pai, horas antes dos primeiros sintomas do envenenamento.
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