Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/02/2005 - 21h11

RS tem 63% dos municípios em situação de emergência

Publicidade

da Agência Folha, em Porto Alegre

A estiagem que atinge o Rio Grande do Sul já levou 63% dos municípios gaúchos a decretar situação de emergência. As perspectivas são de agravamento do quadro, em razão da provável ausência de chuva nos próximos dias.

Dos 496 municípios gaúchos, 313 apelaram ao decreto. Treze municípios já tiveram de apelar para o racionamento de água, com períodos variados de supressão do consumo.

Na agricultura, diversas culturas estão sendo afetadas. A última previsão feita pelo governo do Estado é de quebra de 50% na colheita do milho.

Já na região metropolitana de Porto Alegre, em razão de chuvas isoladas, os municípios de Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão voltaram a ter abastecimento ininterrupto.

Ajudou, também, o combate ao represamento irregular que estava sendo praticado por parte de arrozeiros, para conseguirem irrigar suas lavouras de arroz. Foram descobertas 20 represas ilegais nos últimos dias, localizadas nos arroios Passo do Vigário, Alexandrino e Águas Claras. Isso chegou a comprometer a captação da água.

Dados do 8º Distrito de Meteorologia mostram que choveu 28,8 milímetros em janeiro de 2005, quando a média histórica do mês é de 100,1 milímetros.

No oeste de Santa Catarina, seis municípios racionam água. Havia, até esta sexta-feira, 42 municípios em situação de emergência, e as lavouras foram atingidas.

Para agravar a situação, a previsão da meteorologia é de que eventuais chuvas, nos próximos dias, poderão ocorrer apenas em áreas isoladas, e a temperatura deverá subir --o que, caso ocorra, agravará a evaporação de água. A previsão é que as frentes frias de meados de março, com pancadas de chuva generalizadas nos dois Estados, amenizem o problema.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre seca no Rio Grande do Sul
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página