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22/09/2000
-
17h47
CRISPIM ALVES
Coordenador de Cidades da Folha Online
Primeiro foi a Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo. Os próximos são a Ouvidoria de Polícia, a Secretaria da Segurança Pública e os comandos das Polícias Civil e Militar de São Paulo. No final, todas as secretarias estaduais e a sede do governo do Estado de São Paulo.
Com as mudanças de endereços iniciadas no feriado de 7 de Setembro pelo Ministério Público, o centro da cidade de São Paulo assiste ao que se pode chamar de uma verdadeira "reengenharia" de prédios públicos. O principal objetivo: revitalizar a região, degradada pelo abandono e pela presença de mendigos, trombadinhas e viciados em crack.
O Ministério Público gastou mais de R$ 11 milhões para reformar sua nova sede. Na rua Riachuelo, perto da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. O prédio passou um ano e meio em obras e teve a fachada totalmente restaurada.
"A restauração da fachada já mudou a cara da região. Isso ajuda a incentivar a revitalização do centro" afirmou o promotor Alberto Carlos Dib, diretor-geral do Ministério Público. A presença dos promotores no local já surtiu algumas mudanças visuais na região. A banca de jornais que fica na esquina da Riachuelo com o viaduto Brigadeiro Luís Antônio, por exemplo, foi trocada no último dia 11, quando a Procuradoria passou a funcionar no local.
No lugar da antiga sede do Ministério Público, na rua Líbero Badaró, 600, vai ser instalada a Ouvidoria da Polícia de São Paulo e os departamentos administrativos da Secretaria da Segurança Pública, que funcionavam na avenida Higienópolis.
Para o ouvidor, Benedito Domingos Mariano, a mudança vai aproximar o órgão da população. "Fica perto da estação São Bento do metrô. O acesso é mais fácil. Vai diminuir o índice de inibição das pessoas que procuram a ouvidoria."
Na mesma Líbero Badaró, no número 39, vai ficar todo o gabinete do secretário da Segurança e as cúpulas das Polícias Civil e Militar. O prédio, que abrigava o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, já está sendo reformado. A primeira parte da obra está sendo executada por presos do regime semi-aberto da penitenciária de Franco da Rocha.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, a obra está orçada em R$ 5 milhões. Ele afirmou que a mudança completa deverá ser finalizada até o meio do próximo ano. O atual prédio da secretaria, um casarão tombado, será vendido. O dinheiro vai ser usado na reforma.
"Revitalizar o centro é sempre uma boa iniciativa. O centro é um lugar bonito em várias cidades do mundo. Por que não seria aqui?", afirmou Mário Papaterra Limongi, secretário-adjunto da Segurança.
A maior mudança, no entanto, ainda está no papel e não tem data para acontecer. Trata-se do "Projeto Revitalização do Centro de São Paulo", que prevê a transferência de todos os órgãos do governo do Estado, inclusive sua sede, para a região. Clique aqui para ler mais sobre o projeto.
E-mail: crispimalves@uol.com.br
Clique aqui para ler mais notícias sobre a revitalização do centro de São Paulo
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
"Reengenharia" de prédios públicos muda a cara do centro de SP
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Primeiro foi a Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo. Os próximos são a Ouvidoria de Polícia, a Secretaria da Segurança Pública e os comandos das Polícias Civil e Militar de São Paulo. No final, todas as secretarias estaduais e a sede do governo do Estado de São Paulo.
Com as mudanças de endereços iniciadas no feriado de 7 de Setembro pelo Ministério Público, o centro da cidade de São Paulo assiste ao que se pode chamar de uma verdadeira "reengenharia" de prédios públicos. O principal objetivo: revitalizar a região, degradada pelo abandono e pela presença de mendigos, trombadinhas e viciados em crack.
O Ministério Público gastou mais de R$ 11 milhões para reformar sua nova sede. Na rua Riachuelo, perto da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. O prédio passou um ano e meio em obras e teve a fachada totalmente restaurada.
"A restauração da fachada já mudou a cara da região. Isso ajuda a incentivar a revitalização do centro" afirmou o promotor Alberto Carlos Dib, diretor-geral do Ministério Público. A presença dos promotores no local já surtiu algumas mudanças visuais na região. A banca de jornais que fica na esquina da Riachuelo com o viaduto Brigadeiro Luís Antônio, por exemplo, foi trocada no último dia 11, quando a Procuradoria passou a funcionar no local.
No lugar da antiga sede do Ministério Público, na rua Líbero Badaró, 600, vai ser instalada a Ouvidoria da Polícia de São Paulo e os departamentos administrativos da Secretaria da Segurança Pública, que funcionavam na avenida Higienópolis.
Para o ouvidor, Benedito Domingos Mariano, a mudança vai aproximar o órgão da população. "Fica perto da estação São Bento do metrô. O acesso é mais fácil. Vai diminuir o índice de inibição das pessoas que procuram a ouvidoria."
Na mesma Líbero Badaró, no número 39, vai ficar todo o gabinete do secretário da Segurança e as cúpulas das Polícias Civil e Militar. O prédio, que abrigava o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, já está sendo reformado. A primeira parte da obra está sendo executada por presos do regime semi-aberto da penitenciária de Franco da Rocha.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, a obra está orçada em R$ 5 milhões. Ele afirmou que a mudança completa deverá ser finalizada até o meio do próximo ano. O atual prédio da secretaria, um casarão tombado, será vendido. O dinheiro vai ser usado na reforma.
"Revitalizar o centro é sempre uma boa iniciativa. O centro é um lugar bonito em várias cidades do mundo. Por que não seria aqui?", afirmou Mário Papaterra Limongi, secretário-adjunto da Segurança.
A maior mudança, no entanto, ainda está no papel e não tem data para acontecer. Trata-se do "Projeto Revitalização do Centro de São Paulo", que prevê a transferência de todos os órgãos do governo do Estado, inclusive sua sede, para a região. Clique aqui para ler mais sobre o projeto.
E-mail: crispimalves@uol.com.br
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