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19/02/2005
-
19h24
da Folha Online
Cerca de 300 pessoas se reuniram neste sábado na praça da Sé para cobrar do poder público a solução do assassinato de sete moradores de rua no centro de São Paulo, em agosto do ano passado.
O ato foi organizado pelo padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Menor, que questiona a demora da devolução do inquérito ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
"Estamos descontentes com o rumo que essa história vem tomando e queremos saber quando será retomado um tratamento decente para esse massacre que está caindo no esquecimento das autoridades competentes. E queremos soluções", afirmou o padre.
Inquérito
O inquérito que apura as mortes foi relatado à Justiça pelo delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no início de novembro do ano passado.
No mesmo mês, o Ministério Público alegou que, por falta de provas, não pôde apresentar denúncia (acusação formal) contra os suspeitos --dois deles policiais militares.
Mortes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre moradores de rua
Ato no centro de SP cobra solução do assassinato de moradores de rua
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Cerca de 300 pessoas se reuniram neste sábado na praça da Sé para cobrar do poder público a solução do assassinato de sete moradores de rua no centro de São Paulo, em agosto do ano passado.
O ato foi organizado pelo padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Menor, que questiona a demora da devolução do inquérito ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
"Estamos descontentes com o rumo que essa história vem tomando e queremos saber quando será retomado um tratamento decente para esse massacre que está caindo no esquecimento das autoridades competentes. E queremos soluções", afirmou o padre.
Inquérito
O inquérito que apura as mortes foi relatado à Justiça pelo delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no início de novembro do ano passado.
No mesmo mês, o Ministério Público alegou que, por falta de provas, não pôde apresentar denúncia (acusação formal) contra os suspeitos --dois deles policiais militares.
Mortes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
Para a polícia, os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". Porém, outros moradores de rua também teriam sido atacados para prejudicar as investigações.
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