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22/09/2000 - 18h00

Covas pode se mudar para a região central de São Paulo

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CRISPIM ALVES
Coordenador de Cidades da Folha Online
GIULIANA ROVAI
da Folha Online

Transformar o centro de São Paulo em um pólo de atração turística e cultural, seguro e limpo. Esse é o principal objetivo do ambicioso "Projeto Revitalização do Centro de São Paulo", desenvolvido pela Secretaria de Governo e Gestão Estratégica e que trata da transferência de todos os órgãos do governo do Estado, inclusive sua sede, para a região central da cidade.

No projeto, estão previstas, entre outras coisas, a recuperação de cortiços, a construção de novas unidades em espaços vazios ou ociosos, a ocupação de imóveis vazios, a criação de condições de segurança e a revitalização e criação de áreas públicas de lazer. Ainda não há custos calculados para isso.

No momento, o governo está fazendo um levantamento em aproximadamente 200 prédios que pertencem ao Estado para avaliar quais deles poderão ser ocupados pelas secretarias estaduais e até pelo próprio governador. Segundo Neide Hann, da Secretaria de Governo e Gestão Estratégica, a avaliação serve para verificar a área disponível e o estado de conservação dos prédios.

De acordo com Neide, cerca de 1/3 das 22 secretarias já fica localizada no centro da cidade. Segundo ela, o projeto ainda não teve prioridade até o momento porque o governo tem questões mais urgentes, como a segurança, para se preocupar.

Para definir onde será a nova sede do governo estadual, que atualmente está instalado no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi (zona sul), ainda será necessário saber quanto irá custar a mudança e quanto o Estado poderá economizar com ela.

No centro, o governo poderá se instalar no prédio do Banespa, na rua Boa Vista, no colégio Caetano de Campos, na praça da República, ou no atual prédio da Secretaria da Fazenda, na avenida Rangel Pestana. A residência do governador Mário Covas seria no Palácio Campos Elíseos, na avenida Rio Branco. Ainda não se sabe qual será o destino do Palácio dos Bandeirantes.

De acordo com Neide, o governo não sabe quanto será investido no projeto. Por enquanto, só está definido que os recursos serão provenientes da Secretaria de Habitação, do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), da União, por meio da Caixa Econômica Federal, além de recursos proveniente de concessões.

E-mail: crispimalves@uol.com.br

E-mail: giuliana@folhasp.com.br

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