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22/09/2000
-
18h51
da Folha Online
O Centro de Defesa dos Direitos Humanos Padre Ezequiel Ramim, na zona leste de São Paulo, preparou uma representação à Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Paulo sobre denúncias de que internos da unidade 30 da Febem (Fundação do Bem Estar do Menor) de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, estariam trancados e sob ameaça de que serão soltos somente após as eleições municipais.
"Recebemos informações de pessoas que trabalham no local de que eles estão trancados desde a última rebelião (na segunda quinzena de agosto). Estão fazendo uso eleitoral para evitar uma situação de constrangimento", afirmou o padre Júlio Lancelotti, que faz parte do centro.
O vice-governador Geraldo Alckmin (PSDB) é candidato à Prefeitura de São Paulo. Seus concorrentes têm utilizado os problemas na Febem para atacá-lo.
A assessoria de imprensa da Febem informa que a denúncia "não é procedente". "A unidade está aberta para qualquer discussão com todos os seguimentos da sociedade", informou a assessoria.
Leia mais sobre a crise na Febem de SP na Folha Online
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Entidade faz representação sobre uso eleitoral da Febem
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O Centro de Defesa dos Direitos Humanos Padre Ezequiel Ramim, na zona leste de São Paulo, preparou uma representação à Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Paulo sobre denúncias de que internos da unidade 30 da Febem (Fundação do Bem Estar do Menor) de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, estariam trancados e sob ameaça de que serão soltos somente após as eleições municipais.
"Recebemos informações de pessoas que trabalham no local de que eles estão trancados desde a última rebelião (na segunda quinzena de agosto). Estão fazendo uso eleitoral para evitar uma situação de constrangimento", afirmou o padre Júlio Lancelotti, que faz parte do centro.
O vice-governador Geraldo Alckmin (PSDB) é candidato à Prefeitura de São Paulo. Seus concorrentes têm utilizado os problemas na Febem para atacá-lo.
A assessoria de imprensa da Febem informa que a denúncia "não é procedente". "A unidade está aberta para qualquer discussão com todos os seguimentos da sociedade", informou a assessoria.
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