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25/02/2005
-
10h57
da Folha Online
A juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal do Rio, ouviu na quinta-feira três testemunhas de defesa do caseiro Jossiel Conceição dos Santos, acusado de matar o casal de americanos Zera Todd e Michelle Staheli, ocorrido em novembro de 2003.
Em seu depoimento, a companheira do caseiro disse que ele teria confessado os crimes por ter sido pressionado e ameaçado de morte por policiais, segundo a assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça).
Uma nova audiência será marcada pela juíza para ouvir os depoimentos de mais duas testemunhas requeridas pela defesa do caseiro.
Santos respondia o processo em liberdade. No dia 14 de dezembro do ano passado, porém, os desembargadores da Oitava Câmara Criminal do TJ deram provimento a um recurso do Ministério Público Estadual, que entende que o caseiro tem que ser mantido preso até o julgamento do processo, e decretaram sua prisão preventiva.
Crime
O casal Zera Todd e Michelle Staheli morreu após ser golpeado, no dia 30 de novembro de 2003, em casa, no condomínio Porto dos Cabritos, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Santos foi preso no dia 1º de abril de 2004 sob acusação de pular o muro de uma casa localizada no mesmo condomínio onde ocorreu o crime. Ele trabalhava como caseiro em um imóvel vizinho ao do casal assassinado.
No entanto, um dia após ser detido, Santos deixou a cadeia porque a Justiça não aceitou o pedido de prisão. Ele voltou a ser preso, mas também foi libertado.
Desde que foi preso pela primeira vez, Santos apresentou diferentes versões sobre o crime. Em algumas, disse ter assassinado o casal. Em outras, afirmou que apenas facilitou a entrada dos criminosos.
Depois de sua primeira confissão, o caseiro apresentou um pé-de-cabra com o qual teria assassinado o casal. Não foram encontrados vestígios de sangue do casal na ferramenta. No entanto, exames detectaram vestígios de sangue das vítimas na roupa de Santos.
Em junho, em depoimento na 29ª Vara Criminal do Rio, ele afirmou que confessou o crime coagido sob tortura policial. Disse, ainda, que as roupas em que testes de DNA detectaram presença de sangue foram adquiridas depois do crime. Ele afirmou à Justiça que todas as roupas que possui foram apreendidas pela polícia em sua casa e na casa em que trabalhava.
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Justiça do Rio ouve testemunhas de defesa no caso Staheli
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A juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal do Rio, ouviu na quinta-feira três testemunhas de defesa do caseiro Jossiel Conceição dos Santos, acusado de matar o casal de americanos Zera Todd e Michelle Staheli, ocorrido em novembro de 2003.
Em seu depoimento, a companheira do caseiro disse que ele teria confessado os crimes por ter sido pressionado e ameaçado de morte por policiais, segundo a assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça).
Uma nova audiência será marcada pela juíza para ouvir os depoimentos de mais duas testemunhas requeridas pela defesa do caseiro.
Santos respondia o processo em liberdade. No dia 14 de dezembro do ano passado, porém, os desembargadores da Oitava Câmara Criminal do TJ deram provimento a um recurso do Ministério Público Estadual, que entende que o caseiro tem que ser mantido preso até o julgamento do processo, e decretaram sua prisão preventiva.
Reprodução |
O casal americano Todd e Michelle Staheli |
O casal Zera Todd e Michelle Staheli morreu após ser golpeado, no dia 30 de novembro de 2003, em casa, no condomínio Porto dos Cabritos, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Santos foi preso no dia 1º de abril de 2004 sob acusação de pular o muro de uma casa localizada no mesmo condomínio onde ocorreu o crime. Ele trabalhava como caseiro em um imóvel vizinho ao do casal assassinado.
No entanto, um dia após ser detido, Santos deixou a cadeia porque a Justiça não aceitou o pedido de prisão. Ele voltou a ser preso, mas também foi libertado.
Desde que foi preso pela primeira vez, Santos apresentou diferentes versões sobre o crime. Em algumas, disse ter assassinado o casal. Em outras, afirmou que apenas facilitou a entrada dos criminosos.
Depois de sua primeira confissão, o caseiro apresentou um pé-de-cabra com o qual teria assassinado o casal. Não foram encontrados vestígios de sangue do casal na ferramenta. No entanto, exames detectaram vestígios de sangue das vítimas na roupa de Santos.
Em junho, em depoimento na 29ª Vara Criminal do Rio, ele afirmou que confessou o crime coagido sob tortura policial. Disse, ainda, que as roupas em que testes de DNA detectaram presença de sangue foram adquiridas depois do crime. Ele afirmou à Justiça que todas as roupas que possui foram apreendidas pela polícia em sua casa e na casa em que trabalhava.
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