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27/02/2005
-
10h51
ROGÉRIO PAGNAN
da Folha de S.Paulo
Estudo inédito concluído por pesquisadores do Cemel (Centro de Medicina Legal) de Ribeirão Preto, órgão ligado à Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), revela que 91,5% das notas de R$ 1 no país apresentam vestígios de cocaína --das nove cidades pesquisadas, em sete, o índice foi de 100%.
Para especialistas em drogas e para a própria polícia, esses números apontam que a quantidade de usuários do entorpecente pode ser maior do que se acredita atualmente --entre 2% e 4% da população. "É um dado que mostra que o consumo da droga está crescendo cada vez mais, perto do que a gente imaginava", disse delegado chefe da Polícia Federal de Ribeirão Preto, Cesar Augusto Martinez, 40. A cidade apresentou a maior média de contaminação da pesquisa.
Os pesquisadores analisaram 47 cédulas de R$ 1 em circulação em nove cidades: São Paulo, Santos (SP), Ribeirão Preto (SP), Guaíra (SP), Rio de Janeiro, Brasília (DF), Goiânia (GO), Juiz de Fora (MG) e Londrina (PR). Desses municípios, apenas em Goiânia e Londrina foram encontradas amostras sem contaminação.
Os testes realizados em notas novas, que não haviam entrado em circulação, deram negativo. A pesquisa foi inspirada em estudos realizados nos EUA e no Reino Unido. Nos EUA, o resultado foi semelhante ao do Brasil: 92% das 50 notas analisadas pelos americanos apresentavam resquícios da droga. Já no Reino Unido, das 60 cédulas analisadas, 60% delas deram positivo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tráfico de drogas
Estudo aponta que 91% das notas de R$ 1 têm cocaína
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da Folha de S.Paulo
Estudo inédito concluído por pesquisadores do Cemel (Centro de Medicina Legal) de Ribeirão Preto, órgão ligado à Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), revela que 91,5% das notas de R$ 1 no país apresentam vestígios de cocaína --das nove cidades pesquisadas, em sete, o índice foi de 100%.
Para especialistas em drogas e para a própria polícia, esses números apontam que a quantidade de usuários do entorpecente pode ser maior do que se acredita atualmente --entre 2% e 4% da população. "É um dado que mostra que o consumo da droga está crescendo cada vez mais, perto do que a gente imaginava", disse delegado chefe da Polícia Federal de Ribeirão Preto, Cesar Augusto Martinez, 40. A cidade apresentou a maior média de contaminação da pesquisa.
Os pesquisadores analisaram 47 cédulas de R$ 1 em circulação em nove cidades: São Paulo, Santos (SP), Ribeirão Preto (SP), Guaíra (SP), Rio de Janeiro, Brasília (DF), Goiânia (GO), Juiz de Fora (MG) e Londrina (PR). Desses municípios, apenas em Goiânia e Londrina foram encontradas amostras sem contaminação.
Os testes realizados em notas novas, que não haviam entrado em circulação, deram negativo. A pesquisa foi inspirada em estudos realizados nos EUA e no Reino Unido. Nos EUA, o resultado foi semelhante ao do Brasil: 92% das 50 notas analisadas pelos americanos apresentavam resquícios da droga. Já no Reino Unido, das 60 cédulas analisadas, 60% delas deram positivo.
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