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04/03/2005
-
23h38
da Folha Online
A adolescente de 15 anos que sobreviveu a um envenenamento, no final do mês de janeiro, em Campinas (95 km de São Paulo), chegou, por volta das 23h30 desta sexta-feira, ao aeroporto de Viracopos. Informações iniciais dão conta de que ela foi localizada pela polícia em um hotel no Paraná.
Desaparecida desde o dia 21, a sobrevivente foi vista pela última vez no enterro da avó paterna, Josefina Carvalho, 85, que morreu vítima de um ataque cardíaco. No quarto onde ela estava hospedada, na casa da outra avó, foi encontrada uma fita de vídeo. Na gravação, ela diz que não teria "coragem para matar ninguém".
No início de fevereiro, os pais dela, o médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, 46, e Thelma Almeida Carvalho, 43, e a irmã mais velha, de 17 anos, morreram envenenados por arsênico.
A Polícia Civil tenta identificar a fonte da contaminação. Inicialmente, acreditava-se que era um creme de chocolate feito pela filha mais nova, servido pelo pai e consumido pela família horas antes de apresentarem os primeiros sintomas. Porém, análises preliminares do IC (Instituto de Criminalística) não detectaram a presença da substância no alimento.
Saúde
Daniel de Leão Keleti, advogado da família, afirmou que a adolescente pode sofrer "atrofiamento dos membros periféricos" caso não seja submetida a um tratamento com urgência.
Um laudo divulgado pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) constatou que ainda há resquícios de arsênico no organismo dela.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre envenenamento
Leia o que já foi publicado sobre a família envenenada em Campinas
Após sumiço, jovem que sobreviveu a envenenamento chega a Campinas
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A adolescente de 15 anos que sobreviveu a um envenenamento, no final do mês de janeiro, em Campinas (95 km de São Paulo), chegou, por volta das 23h30 desta sexta-feira, ao aeroporto de Viracopos. Informações iniciais dão conta de que ela foi localizada pela polícia em um hotel no Paraná.
Desaparecida desde o dia 21, a sobrevivente foi vista pela última vez no enterro da avó paterna, Josefina Carvalho, 85, que morreu vítima de um ataque cardíaco. No quarto onde ela estava hospedada, na casa da outra avó, foi encontrada uma fita de vídeo. Na gravação, ela diz que não teria "coragem para matar ninguém".
No início de fevereiro, os pais dela, o médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, 46, e Thelma Almeida Carvalho, 43, e a irmã mais velha, de 17 anos, morreram envenenados por arsênico.
A Polícia Civil tenta identificar a fonte da contaminação. Inicialmente, acreditava-se que era um creme de chocolate feito pela filha mais nova, servido pelo pai e consumido pela família horas antes de apresentarem os primeiros sintomas. Porém, análises preliminares do IC (Instituto de Criminalística) não detectaram a presença da substância no alimento.
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Daniel de Leão Keleti, advogado da família, afirmou que a adolescente pode sofrer "atrofiamento dos membros periféricos" caso não seja submetida a um tratamento com urgência.
Um laudo divulgado pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) constatou que ainda há resquícios de arsênico no organismo dela.
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