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07/03/2005 - 23h28

Médicos especialistas encaram aborto como "questão de saúde pública"

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da Folha Online

O médico Edmundo Baracat, presidente da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), afirmou em entrevista à Folha Online que considera o aborto uma "questão de saúde pública".

"Todo aborto apresenta risco para a mulher, pois trata-se de uma intervenção cirúrgica. Apesar disso, quando o procedimento acontece em uma instituição confiável, os riscos mais graves --de infecção e perfuramento do útero, por exemplo, que pode ocasionar infertilidade definitiva-- são reduzidos", afirma.

A entidade defende que a "interrupção da gravidez" seja autorizada somente nos casos previstos em lei --estupro e risco de vida para a mãe-- e quando há má-formação do feto.

Para Baracat, caso ocorra uma ampliação dos casos nos quais o aborto não é punido, será preciso que o governo invista na formação dos profissionais da área, ainda que haja "médicos capacitados em todo o país".

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