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08/03/2005
-
21h32
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
Uma leve infecção urinária é o único sintoma apresentado pela adolescente de 15 anos que sobreviveu a um envenenamento por arsênico e está internada no Hospital Vera Cruz, em Campinas (95 km de São Paulo), desde que foi localizada, no Paraná, depois de passar 11 dias desaparecida.
No início de fevereiro, os pais dela, o médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, 46, e Thelma Almeida Carvalho, 43, e a irmã mais velha, de 17 anos, morreram envenenados por arsênico, segundo laudos do IC (Instituto de Criminalística) e do Adolfo Lutz.
Segundo o diretor-técnico do hospital, Vitório Vérri, ao ser internada para observação devido à suspeita de que ainda houvesse resquícios de arsênico em seu organismo, a adolescente reclamou apenas de incômodo ao urinar. "Os exames físicos estão normais, a não ser por uma infecção urinária discreta. Um antibiótico específico foi receitado para o tratamento", disse. Ainda não há previsão de alta.
Para o médico, psicologicamente, a adolescente está "normal". "Manteve-se bastante calma, conversando normalmente e cooperante". Segundo ele, uma amiga a visita com freqüência e talvez, por influência dela, a sobrevivente tenha decidido submeter-se ao tratamento.
Amostras de urina dela foram colhidas e encaminhadas a um laboratório que verificará a possível presença de arsênico. Um laudo divulgado pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) pouco depois da fuga --em 21 de fevereiro-- constatou que ainda havia resquícios da substância no organismo da jovem.
Mais de um mês após as mortes, a Polícia Civil ainda tenta identificar a origem da contaminação. Inicialmente, acreditava-se que era um creme de chocolate feito pela filha mais nova, servido pelo pai e consumido pela família horas antes de apresentarem os primeiros sintomas. Porém, análises preliminares não detectaram a presença da substância no alimento.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre envenenamento
Leia o que já foi publicado sobre a família envenenada em Campinas
Após envenenamento por arsênico, jovem apresenta infecção urinária
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da Folha Online
Uma leve infecção urinária é o único sintoma apresentado pela adolescente de 15 anos que sobreviveu a um envenenamento por arsênico e está internada no Hospital Vera Cruz, em Campinas (95 km de São Paulo), desde que foi localizada, no Paraná, depois de passar 11 dias desaparecida.
No início de fevereiro, os pais dela, o médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, 46, e Thelma Almeida Carvalho, 43, e a irmã mais velha, de 17 anos, morreram envenenados por arsênico, segundo laudos do IC (Instituto de Criminalística) e do Adolfo Lutz.
Segundo o diretor-técnico do hospital, Vitório Vérri, ao ser internada para observação devido à suspeita de que ainda houvesse resquícios de arsênico em seu organismo, a adolescente reclamou apenas de incômodo ao urinar. "Os exames físicos estão normais, a não ser por uma infecção urinária discreta. Um antibiótico específico foi receitado para o tratamento", disse. Ainda não há previsão de alta.
Para o médico, psicologicamente, a adolescente está "normal". "Manteve-se bastante calma, conversando normalmente e cooperante". Segundo ele, uma amiga a visita com freqüência e talvez, por influência dela, a sobrevivente tenha decidido submeter-se ao tratamento.
Amostras de urina dela foram colhidas e encaminhadas a um laboratório que verificará a possível presença de arsênico. Um laudo divulgado pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) pouco depois da fuga --em 21 de fevereiro-- constatou que ainda havia resquícios da substância no organismo da jovem.
Mais de um mês após as mortes, a Polícia Civil ainda tenta identificar a origem da contaminação. Inicialmente, acreditava-se que era um creme de chocolate feito pela filha mais nova, servido pelo pai e consumido pela família horas antes de apresentarem os primeiros sintomas. Porém, análises preliminares não detectaram a presença da substância no alimento.
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