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09/03/2005
-
21h58
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
O juiz Pedro Pecy Barbosa Araújo, 57, acusado de matar o vigia de um supermercado em Sobral (CE) no dia 27, já deu entrada, no Tribunal de Justiça do Ceará, a um pedido de contagem de tempo de sua contribuição previdenciária para tentar se aposentar.
Ele paga a contribuição previdenciária há 34 anos, boa parte do tempo enquanto era jornalista, e teria direito à aposentadoria proporcional, em que há uma pequena perda em relação a seu salário integral de juiz, de R$ 13 mil. O pedido de aposentadoria proporcional terá ainda de ser analisado pelos desembargadores do tribunal.
Nesta quarta-feira, Araújo depôs à Corregedoria do Tribunal de Justiça, no processo administrativo instaurado paralelo ao inquérito judicial, que apura o crime. Pelo processo administrativo, o juiz pode receber como punição desde uma advertência até ser expulso da magistratura.
O depoimento aconteceu na sala onde ele está preso, no Comando do Corpo de Bombeiros, em Fortaleza, e demorou seis horas.
A cena do momento em que Araújo matou o vigia José Renato Coelho Rodrigues, 32, com um tiro na nuca, foi flagrada pelo circuito interno de TV do supermercado Super Lagoa, em Sobral (233 km de Fortaleza). O juiz tem reafirmado que o disparo foi acidental.
Na terça-feira, o desembargador que preside o inquérito judicial, Edmilson da Cruz Neves, ouviu nove testemunhas do caso, no fórum de Sobral, e a maioria confirmou que não houve um motivo claro para o crime.
Rodrigues foi morto depois de impedir que Araújo entrasse no supermercado, que já estava fechado. Logo após ser barrado, o juiz foi identificado pelo pelo gerente da loja como uma "autoridade" e pôde entrar para fazer compras. Araújo buscou sua arma no carro e atirou contra o vigia, que não reagiu. A conclusão do inquérito deve ser divulgada ainda hoje.
A única pendência para encerrar o caso, segundo a assessoria de imprensa do tribunal, é o laudo da perícia técnica, feita pelo IC (Instituto de Criminalística), na arma do crime. Um plantonista deve recebê-lo, ainda nesta madrugada.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o juiz Pedro Percy Barbosa de Araújo
Juiz acusado de matar vigia dá entrada em pedido de aposentadoria
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da Agência Folha, em Fortaleza
O juiz Pedro Pecy Barbosa Araújo, 57, acusado de matar o vigia de um supermercado em Sobral (CE) no dia 27, já deu entrada, no Tribunal de Justiça do Ceará, a um pedido de contagem de tempo de sua contribuição previdenciária para tentar se aposentar.
Ele paga a contribuição previdenciária há 34 anos, boa parte do tempo enquanto era jornalista, e teria direito à aposentadoria proporcional, em que há uma pequena perda em relação a seu salário integral de juiz, de R$ 13 mil. O pedido de aposentadoria proporcional terá ainda de ser analisado pelos desembargadores do tribunal.
Nesta quarta-feira, Araújo depôs à Corregedoria do Tribunal de Justiça, no processo administrativo instaurado paralelo ao inquérito judicial, que apura o crime. Pelo processo administrativo, o juiz pode receber como punição desde uma advertência até ser expulso da magistratura.
O depoimento aconteceu na sala onde ele está preso, no Comando do Corpo de Bombeiros, em Fortaleza, e demorou seis horas.
A cena do momento em que Araújo matou o vigia José Renato Coelho Rodrigues, 32, com um tiro na nuca, foi flagrada pelo circuito interno de TV do supermercado Super Lagoa, em Sobral (233 km de Fortaleza). O juiz tem reafirmado que o disparo foi acidental.
Na terça-feira, o desembargador que preside o inquérito judicial, Edmilson da Cruz Neves, ouviu nove testemunhas do caso, no fórum de Sobral, e a maioria confirmou que não houve um motivo claro para o crime.
Rodrigues foi morto depois de impedir que Araújo entrasse no supermercado, que já estava fechado. Logo após ser barrado, o juiz foi identificado pelo pelo gerente da loja como uma "autoridade" e pôde entrar para fazer compras. Araújo buscou sua arma no carro e atirou contra o vigia, que não reagiu. A conclusão do inquérito deve ser divulgada ainda hoje.
A única pendência para encerrar o caso, segundo a assessoria de imprensa do tribunal, é o laudo da perícia técnica, feita pelo IC (Instituto de Criminalística), na arma do crime. Um plantonista deve recebê-lo, ainda nesta madrugada.
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