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18/03/2005 - 19h26

Polícia prende acusado de integrar quadrilha de seqüestros simultâneos

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da Folha Online

Acusado de integrar uma quadrilha de seqüestradores, Márcio Rogério da Silva, 24, foi preso por volta das 10h30 desta sexta-feira quando ia consultar um advogado, em Jundiaí (60 km de São Paulo). Seu irmão, Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, que está foragido, é apontado como mentor do seqüestro da mãe do atacante santista Robinho, em novembro do ano passado, entre outros crimes.

A quadrilha supostamente liderada pelos dois irmãos é suspeita de envolvimento em ao menos cinco seqüestros que aconteceram naquele mesmo mês, em diferentes municípios.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, Bin Laden está foragido desde novembro de 2003, quando fugiu da Penitenciária do Estado, no complexo do Carandiru (zona norte de São Paulo). A unidade está desativada e dará lugar a um presídio feminino.

A prisão de Márcio foi efetuada por policiais da delegacia seccional de Osasco (Grande São Paulo) que investigam o seqüestro de um empresário ocorrido também em novembro do ano passado --foram pagos R$ 240 mil como resgate, de acordo com a polícia. Uma denúncia anônima que pretendia revelar a localização de Bin Laden levou os policiais para Jundiaí.

Segundo Jorge Carlos Carrasco, delegado seccional de Osasco, há um mandado de prisão expedido pela comarca de Rondonópolis (MT) contra Márcio, que é acusado de ter seqüestrado um fazendeiro da região e suas duas filhas adolescentes. Também desta vez, o crime ocorreu em novembro do ano passado.

Na ocasião, os criminosos libertaram o pai para tentar obter o resgate, mas as jovens foram localizadas, antes que o pagamento fosse efetuado, em um cativeiro subterrâneo construído em uma chácara.

O outro caso em que há suspeita de envolvimento da mesma quadrilha, ainda segundo Carrasco, ocorreu em Campinas (95 km de São Paulo). Também em novembro de 2004, o dono de uma escola foi seqüestrado e libertado somente mediante o pagamento de R$ 260 mil como resgate.

As investigações apontam que o mesmo cativeiro --cuja localização não foi divulgada-- foi usado pelos seqüestradores nos casos de Osasco e Campinas.

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