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18/03/2005
-
21h04
da Folha Online
Sob risco de que os internos promovam novos motins, a Secretaria de Administração Penitenciária realizou uma revista no CDP 1 (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), na tarde desta sexta-feira, e determinou a suspensão das visitas neste final de semana.
Além disso, o diretor da unidade, Luiz Antônio de Barros, foi afastado do cargo. A medida deve durar até a conclusão do inquérito sobre a rebelião ocorrida ontem. No total, sete agentes penitenciários foram mantidos reféns. Destes, dois foram mortos. O diretor da penitenciária 2 de Franco da Rocha (Grande São Paulo), Sérgio Zeppelin Filho, assumiu o cargo interinamente.
Durante a revista, realizada com apoio da tropa de choque da PM (Polícia Militar), foram apreendidas duas armas de fogo calibres 380 e 40, munição, uma granada, sete facas com lâminas de até 30 centímetros e seis barras de ferro.
Segundo a pasta, foram encontrados ainda 23 celulares, quatro fones de ouvido, cinco baterias e 25 carregadores. Três cachimbos usados no consumo de drogas também foram apreendidos.
No total, havia 929 presos na unidade que comporta 520, no máximo. Apenas cerca de 300 estariam envolvidos no motim. No CDP 2, onde a capacidade máxima é de 512 pessoas, há 952, ainda segundo a pasta.
Rebelião
O motim começou por volta da 1h, após uma tentativa de fuga. O movimento foi impedido pelos guardas de muralha do CDP, que atiraram contra os presos. Durante a rebelião, alguns presos permaneceram no telhado e nas muretas de segurança do prédio.
Policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) e da tropa de choque cercaram todo o complexo, mas não foram acionados. No total, 95 presos que estavam no CDP 1 para apresentação judicial e outros 50 foram transferidos.
Na unidade vizinha, conhecida como Cadeião, um homem foi degolado. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, responsável pela unidade, o crime ocorreu durante uma briga de presos e um inquérito será instaurado para apurar o caso.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre rebeliões de presos
Rebelião faz secretaria suspender visitas e afastar diretor de CDP
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Sob risco de que os internos promovam novos motins, a Secretaria de Administração Penitenciária realizou uma revista no CDP 1 (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), na tarde desta sexta-feira, e determinou a suspensão das visitas neste final de semana.
Além disso, o diretor da unidade, Luiz Antônio de Barros, foi afastado do cargo. A medida deve durar até a conclusão do inquérito sobre a rebelião ocorrida ontem. No total, sete agentes penitenciários foram mantidos reféns. Destes, dois foram mortos. O diretor da penitenciária 2 de Franco da Rocha (Grande São Paulo), Sérgio Zeppelin Filho, assumiu o cargo interinamente.
Victor Caivano/AP |
Rebelados negociam de telhado em CDP de SP |
Segundo a pasta, foram encontrados ainda 23 celulares, quatro fones de ouvido, cinco baterias e 25 carregadores. Três cachimbos usados no consumo de drogas também foram apreendidos.
No total, havia 929 presos na unidade que comporta 520, no máximo. Apenas cerca de 300 estariam envolvidos no motim. No CDP 2, onde a capacidade máxima é de 512 pessoas, há 952, ainda segundo a pasta.
Rebelião
O motim começou por volta da 1h, após uma tentativa de fuga. O movimento foi impedido pelos guardas de muralha do CDP, que atiraram contra os presos. Durante a rebelião, alguns presos permaneceram no telhado e nas muretas de segurança do prédio.
Policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) e da tropa de choque cercaram todo o complexo, mas não foram acionados. No total, 95 presos que estavam no CDP 1 para apresentação judicial e outros 50 foram transferidos.
Na unidade vizinha, conhecida como Cadeião, um homem foi degolado. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, responsável pela unidade, o crime ocorreu durante uma briga de presos e um inquérito será instaurado para apurar o caso.
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