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25/03/2005 - 09h28

Libertada de seqüestro, mãe do jogador Rogério já está em Campinas

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da Folha Online

Libertada do cativeiro pela polícia, a dona-de-casa Inês Fidélis Régis, 57, mãe do jogador Rogério --atualmente no Sporting de Lisboa-- chegou em sua casa, em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo), por volta das 4h desta sexta-feira. Antes, ela prestou depoimento na Delegacia Anti-Seqüestro da cidade.

"Achava que jamais iriam conseguir me tirar de lá", disse Inês a jornalistas que estiveram em Campinas e conversaram com ela após o depoimento. Rogério, de Portugal, comemorou a libertação da mãe, mas criticou a falta de segurança no Brasil.

Inês contou à polícia que, no cativeiro, não foi agredida, mas passou o tempo todo em um colchão, dentro de um pequeno quarto. Ela foi encontrada pelos policiais com as mãos amarradas.

Libertação

O cativeiro em que Inês estava foi localizado na tarde de quinta-feira em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. Ela havia sido seqüestrada na última segunda-feira (21).

Uma garota de 19 anos foi presa sob acusação de ser a responsável por cuidar do cativeiro, localizado no bairro Casa Branca. Um homem, que já teria sido identificado, conseguiu fugir após trocar tiros com policiais responsáveis pela operação.

O suspeito foi identificado como André Luiz Ramos, o Barba. Ele é da região de Campinas e suspeito de envolvimento em outros crimes de seqüestro, segundo o diretor do Deinter (Delegacia de Polícia Judiciária do Interior), Laerte Goffi.

A polícia suspeita que a quadrilha tenha entre sete e oito integrantes.

De acordo com o delegado, as investigações também estão sendo conduzidas para uma possível relação entre a quadrilha de Ramos e a quadrilha de Weberson de Paula Lima e Silva, irmão de Wanderson de Paula Lima, o Andinho, que está preso há cinco anos.

Outros casos

A dona-de-casa Ilma de Castro Libânio, 51, mãe do jogador do São Paulo Edinaldo Batista Libânio, 25, o Grafite, foi seqüestrada no último dia 23 de fevereiro. No dia seguinte, a Polícia Civil localizou o cativeiro, na zona rural do município de Artur Nogueira (151 km de São Paulo), e prendeu suspeitos.

A vítima havia sido rendida por três homens que invadiram sua casa, em Campo Limpo Paulista (57 km a norte de São Paulo). O marido e o filho mais velho da dona-de-casa foram amarrados pelos seqüestradores.

No dia 6 de novembro do ano passado, a mãe do jogador Robinho, do Santos, foi seqüestrada enquanto participava de um churrasco na casa de parentes, na Praia Grande (litoral de São Paulo).

Marina Souza foi libertada no dia 17 de dezembro na região de Perus (zona norte de São Paulo). No cativeiro, ela emagreceu e teve o cabelo cortado pelos criminosos.

Em janeiro, quatro suspeitos de envolvimento no seqüestro foram presos. Na ocasião, o delegado Alberto Corazza afirmou que um deles admitiu ter chefiado as negociações com familiares da vítima e ter recebido o resgate de R$ 200 mil.

Normas

A Folha Online acompanhou o desenrolar do seqüestro da mãe de Rogério desde o início, mas nada divulgou em respeito às normas de seu "Manual da Redação" da Folha.

A Folha Online pode decidir omitir uma informação se ela colocar em risco a segurança pública, uma pessoa ou uma empresa. A divulgação é feita somente com a autorização dos familiares das vítimas ou após a conclusão do caso.

Especial
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