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27/03/2005
-
09h31
da Folha de S.Paulo
A discussão sobre a lotação dos ônibus ganhou força com a intenção da gestão José Serra (PSDB) de fazer mudanças nas linhas do transporte no prazo de um a dois meses, alterando trajetos e acabando com as chamadas sobreposições --quando uma tem um percurso parecido com a outra.
A Folha apurou que técnicos do governo cogitam reduzir ainda mais a frota em circulação para racionalizar os custos. Seria uma forma de as empresas gastarem e receberem menos e de a prefeitura conseguir fazer a integração do bilhete único com a rede sobre trilhos sem ter de aumentar os gastos com subsídios.
Uma das principais articulações abrangem a chamada área 4, na zona leste, cujo consórcio vencedor da licitação de 2003 teve seu contrato rompido. Hoje uma empresa opera na região por contrato de emergência, que vence na metade deste ano.
A idéia analisada por técnicos tucanos é não renová-lo e redistribuir na região os ônibus que já atuam em outros bairros --numa operação que poderia levar à queda de até 5% da frota da cidade de São Paulo.
O secretário Frederico Bussinger (Transportes) diz não haver definição nenhuma sobre um possível corte do total de ônibus. Afirma que tudo vai depender dos estudos. "Quantitativamente, ainda não sabemos. Qualitativamente, vai ter que sofrer mudança", afirma o secretário.
Bussinger declara estar "superconvencido de que há uma oferta superdimensionada essencialmente nos corredores e principalmente na área central".
"O problema do transporte é a desigualdade. Nos corredores e na área central, vemos ônibus vazios, batendo lata. Na periferia, sobrecarregados. O sistema hoje é desigual, convive tanto com sobreoferta como com suboferta, com falta e com ociosidade."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o secretário Frederico Bussinger
Serra estuda redução na frota de ônibus
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A discussão sobre a lotação dos ônibus ganhou força com a intenção da gestão José Serra (PSDB) de fazer mudanças nas linhas do transporte no prazo de um a dois meses, alterando trajetos e acabando com as chamadas sobreposições --quando uma tem um percurso parecido com a outra.
A Folha apurou que técnicos do governo cogitam reduzir ainda mais a frota em circulação para racionalizar os custos. Seria uma forma de as empresas gastarem e receberem menos e de a prefeitura conseguir fazer a integração do bilhete único com a rede sobre trilhos sem ter de aumentar os gastos com subsídios.
Uma das principais articulações abrangem a chamada área 4, na zona leste, cujo consórcio vencedor da licitação de 2003 teve seu contrato rompido. Hoje uma empresa opera na região por contrato de emergência, que vence na metade deste ano.
A idéia analisada por técnicos tucanos é não renová-lo e redistribuir na região os ônibus que já atuam em outros bairros --numa operação que poderia levar à queda de até 5% da frota da cidade de São Paulo.
O secretário Frederico Bussinger (Transportes) diz não haver definição nenhuma sobre um possível corte do total de ônibus. Afirma que tudo vai depender dos estudos. "Quantitativamente, ainda não sabemos. Qualitativamente, vai ter que sofrer mudança", afirma o secretário.
Bussinger declara estar "superconvencido de que há uma oferta superdimensionada essencialmente nos corredores e principalmente na área central".
"O problema do transporte é a desigualdade. Nos corredores e na área central, vemos ônibus vazios, batendo lata. Na periferia, sobrecarregados. O sistema hoje é desigual, convive tanto com sobreoferta como com suboferta, com falta e com ociosidade."
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