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28/03/2005
-
18h47
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
Dois lotes de terreno localizado na Barra da Tijuca e de propriedade do ex-deputado Sergio Naya foram leiloados nesta segunda-feira no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por R$ 13,3 milhões. A venda judicial foi autorizada pela 39ª Vara Cível no processo de indenização movido por duas famílias de ex-moradores dos edifícios Palace 1 e 2.
O comprador do terreno é a rede de supermercados Guanabara. Os lotes são os mesmos do leilão anulado no último dia 8 pela 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. A venda seria utilizado para indenizar o grupo de moradores ligados à Associação das Vítimas. O processo movido pela associação corre na 4ª Vara Empresarial.
O terreno foi avaliado inicialmente em R$ 24,7 milhões. O imóvel tem 18.254 m² e é uma das últimas áreas comerciais livres na região de tal proporção. No local, há ainda uma construção inacabada de um shopping center pertencente à Sersan, empresa de Naya. O comprador terá que arcar também com o débito do IPTU dos dois lotes, que chega a R$ 5,06 milhões.
O casal César Rubens da Costa Fontenelle e Maria das Graças Pereira Fontenelle, moradores do edifício Palace 1, e Juracy Gonzaga de Menezes, morador do Palace 2 serão os principais beneficiados pela venda do terreno.
A decisão foi motivo de descontentamento para a Associação das Vítimas do Palace e para o Banco do Brasil. A associação pretendia evitar que o leilão fosse realizado e vai tentar impugná-lo, sob a alegação de que a questão já havia sido decidida pela 7ª Câmara Cível. Ela havia determinado que a 4ª Vara Empresarial deveria fazer um novo leilão dos dois lotes de terreno e do Hotel Sant Peter. Os dois leilões foram anulados. A outra opção da associação é habilitar os seus créditos no processo movido pelas duas famílias na 39ª Vara Cível.
Advogados do Banco do Brasil entraram com um recurso que foi distribuído à 4ª Câmara Cível. O processo está nas mãos do desembargador Mario dos Santos Paulo para decisão.
De acordo com o despacho do juiz da 39ª Vara Cível, Luiz Antonio Valiera do Nascimento, o Banco do Brasil foi autorizado a participar do leilão desde que exibisse sua oferta em dinheiro. O banco queria utilizar créditos que tem a receber do empresário Sérgio Naya como forma de pagamento.
Conforme a assessoria de imprensa do TJ, a rede de supermercados já depositou 20% do valor estipulado --a empresa terá que pagar o restante da quantia em 72h.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Sérgio Naya
Leia o que já foi publicado sobre o Palace 2
Justiça leiloa dois terrenos de Sergio Naya por R$ 13,3 milhões
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da Folha Online, no Rio
Dois lotes de terreno localizado na Barra da Tijuca e de propriedade do ex-deputado Sergio Naya foram leiloados nesta segunda-feira no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por R$ 13,3 milhões. A venda judicial foi autorizada pela 39ª Vara Cível no processo de indenização movido por duas famílias de ex-moradores dos edifícios Palace 1 e 2.
O comprador do terreno é a rede de supermercados Guanabara. Os lotes são os mesmos do leilão anulado no último dia 8 pela 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. A venda seria utilizado para indenizar o grupo de moradores ligados à Associação das Vítimas. O processo movido pela associação corre na 4ª Vara Empresarial.
O terreno foi avaliado inicialmente em R$ 24,7 milhões. O imóvel tem 18.254 m² e é uma das últimas áreas comerciais livres na região de tal proporção. No local, há ainda uma construção inacabada de um shopping center pertencente à Sersan, empresa de Naya. O comprador terá que arcar também com o débito do IPTU dos dois lotes, que chega a R$ 5,06 milhões.
O casal César Rubens da Costa Fontenelle e Maria das Graças Pereira Fontenelle, moradores do edifício Palace 1, e Juracy Gonzaga de Menezes, morador do Palace 2 serão os principais beneficiados pela venda do terreno.
A decisão foi motivo de descontentamento para a Associação das Vítimas do Palace e para o Banco do Brasil. A associação pretendia evitar que o leilão fosse realizado e vai tentar impugná-lo, sob a alegação de que a questão já havia sido decidida pela 7ª Câmara Cível. Ela havia determinado que a 4ª Vara Empresarial deveria fazer um novo leilão dos dois lotes de terreno e do Hotel Sant Peter. Os dois leilões foram anulados. A outra opção da associação é habilitar os seus créditos no processo movido pelas duas famílias na 39ª Vara Cível.
Advogados do Banco do Brasil entraram com um recurso que foi distribuído à 4ª Câmara Cível. O processo está nas mãos do desembargador Mario dos Santos Paulo para decisão.
De acordo com o despacho do juiz da 39ª Vara Cível, Luiz Antonio Valiera do Nascimento, o Banco do Brasil foi autorizado a participar do leilão desde que exibisse sua oferta em dinheiro. O banco queria utilizar créditos que tem a receber do empresário Sérgio Naya como forma de pagamento.
Conforme a assessoria de imprensa do TJ, a rede de supermercados já depositou 20% do valor estipulado --a empresa terá que pagar o restante da quantia em 72h.
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