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05/04/2005
-
10h33
da Folha Online
Uma testemunha da chacina que deixou 30 pessoas mortas em Nova Iguaçu e em Queimados (Baixada Fluminense), na última quinta-feira, apontou um soldado da Polícia Militar como um dos envolvidos diretamente no crime. No total, 11 PMs suspeitos estão detidos.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a testemunha disse que dos quatro homens que participaram do crime em Queimados, o soldado Carlos Jorge Carvalho, do 20º Batalhão (Mesquita), era o único que não usava capuz. O reconhecimento foi feito segunda-feira, na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.
Na casa do policial, que já estava preso administrativamente, foi apreendido um carro furtado. Ele foi autuado por receptação.
Um outro policial militar, do 24º Batalhão (Queimados), fora reconhecido como um dos homens que voltaram ao local do crime para recolher projéteis disparados contra as vítimas.
Proteção
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio, deputado Geraldo Moreira (PSB), pediu proteção para 18 pessoas --entre elas quatro adultos que testemunharam a chacina.
Moreira afirma que as testemunhas, que moram em Queimados, estão sendo intimidadas para deixarem suas casas. Segundo ele, as ameaças são feitas por telefone e pessoalmente, por pessoas não identificadas.
Segundo a assessoria da Assembléia, das 18 pessoas protegidas, quatro são adultos e 14 são crianças e jovens, com idades entre 4 e 16 anos.
Indenização
A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), disse na segunda-feira que irá determinar o pagamento de pensões no valor de um a três salários mínimos para familiares das vítimas da chacina.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o governo estadual designou o secretário de Direitos Humanos, Jorge da Silva, para entrar em contato com os beneficiados e tomar as "providências necessárias".
Violência
Das 30 pessoas mortas, sete tinham menos de 18 anos. Em Nova Iguaçu, 18 pessoas foram mortas, entre elas, mulheres e crianças. Em Queimados, 12 morreram.
Uma força-tarefa envolvendo a Polícia Federal e a polícia estadual atuará no combate a grupos de extermínio no Rio.
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Testemunha reconhece soldado da PM por participação em chacina
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Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a testemunha disse que dos quatro homens que participaram do crime em Queimados, o soldado Carlos Jorge Carvalho, do 20º Batalhão (Mesquita), era o único que não usava capuz. O reconhecimento foi feito segunda-feira, na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.
Na casa do policial, que já estava preso administrativamente, foi apreendido um carro furtado. Ele foi autuado por receptação.
Um outro policial militar, do 24º Batalhão (Queimados), fora reconhecido como um dos homens que voltaram ao local do crime para recolher projéteis disparados contra as vítimas.
Proteção
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio, deputado Geraldo Moreira (PSB), pediu proteção para 18 pessoas --entre elas quatro adultos que testemunharam a chacina.
Moreira afirma que as testemunhas, que moram em Queimados, estão sendo intimidadas para deixarem suas casas. Segundo ele, as ameaças são feitas por telefone e pessoalmente, por pessoas não identificadas.
Segundo a assessoria da Assembléia, das 18 pessoas protegidas, quatro são adultos e 14 são crianças e jovens, com idades entre 4 e 16 anos.
Indenização
A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), disse na segunda-feira que irá determinar o pagamento de pensões no valor de um a três salários mínimos para familiares das vítimas da chacina.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o governo estadual designou o secretário de Direitos Humanos, Jorge da Silva, para entrar em contato com os beneficiados e tomar as "providências necessárias".
Violência
Das 30 pessoas mortas, sete tinham menos de 18 anos. Em Nova Iguaçu, 18 pessoas foram mortas, entre elas, mulheres e crianças. Em Queimados, 12 morreram.
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